Liquidação do Ceitec não foi melhor alternativa, diz ministro
Durante o MWC22, em Barcelona, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, admitiu, na manhã desta terça-feira, 1º, que a liquidação do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) não foi a melhor alternativa. A proposta foi feita pelo proposta Ministério da Economia. “Eu não liquidaria, mas a Economia decidiu assim no PPI. Nós conseguimos ficar com a parte de pesquisa, inovação e patentes do Ceitec, com a Softex. Vamos voltar a atrair profissionais para o Brasil”, revelou.
No último dia 24, a escolha da Softex para gerir o espólio do Ceitec pegou os funcionários da fábrica de surpresa. A Softex foi a única a apresentar proposta ao chamamento público para celebrar Contrato de Gestão cujo objeto seja a pesquisa, o desenvolvimento, a extensão tecnológica, a formação de recursos humanos e a geração e promoção de empreendimentos de base tecnológica em semicondutores, microeletrônica, nanoeletrônica e áreas correlatas. A organização social já tem ampla parceria com o MCTI.
No MWC22, o presidente do Softex, Rubén Delgado, não deu prazo para a entidade assumir a fábrica. “Gostaríamos de ser até o fim de março, para acontecer ainda na gestão de Marcos Pontes, mas não temos condições de dar uma data”, falou. A ideia é unir também o Ceitec à política de startups, também sob a gestão da Softex. O ministro Pontes será candidato à deputado federal por São Paulo.
Novo plano
Durante a conversa com a imprensa, Pontes disse que o governo lançará um novo plano Nacional de Desenvolvimento de Semicondutores. Para ele, esse plano é muito importante, especialmente, neste momento de crise mundial. “Refazer esse plano é muito relevante neste momento de crise no mundo”. Além disso, o ministro astronauta disse que como detém patentes da Ceitec, por meio da dela, “vamos unir a iniciativa à tecnologias como a de energia renovável”.
A jornalista viaja a convite da Huawei
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