Ligga e Ludfor Energia firmam parceria para atuação no mercado livre de energia

Aproveitando o movimento de abertura do mercado livre a partir de Janeiro de 2024, a solução será oferecida aos clientes corporativos pela Ligga Energy enquanto o Grupo Ludfor fará a gestão do serviço junto às usinas de energia renovável
(Esq. / dir.) Douglas Ludwig (CEO da Ludfor), Rafael Marquez (CRO da Ligga), Tiago Carnelos Caetano (Diretor de Negócios da Ligga) e Dênis Oliveira (Diretor de Operações da Ludfor)
(Esq. / dir.) Douglas Ludwig (CEO da Ludfor), Rafael Marquez (CRO da Ligga), Tiago Carnelos Caetano (Diretor de Negócios da Ligga) e Dênis Oliveira (Diretor de Operações da Ludfor) (Divulgação)

A paranaense Ligga Telecom anunciou hoje, 6, parceria com o Grupo Ludfor, do Rio Grande do Sul, especializado em energia. O acordo prevê a oferta pela operadora de energia de fontes renováveis a seus clientes corporativos. A comercialização será com base em negociações no mercado livre de energia a partir de 2024, e com até 35% de economia ao mês, diz a tele.

O Grupo Ludfor fará a gestão para os consumidores da energia contratada junto à Ligga. A operadora já está comercializando energia de geração distribuída para clientes de banda larga, e agora amplia a atuação para o mercado livre. Diz que o produto anunciado hoje se caracteriza como um “Energy as a Service (EaaS) para grandes clientes B2B”.

O serviço estará disponível para unidades consumidoras do grupo A (alta tensão), predominantemente constituído por grandes indústrias e estabelecimentos comerciais de grande porte.

A ideia surge após a publicação da portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) nº 50/2022, que permite a pequenas e médias empresas terem acesso ao mercado livre a partir de janeiro de 2024.

Segundo a Câmara de Comercialização de Energia (CCEE), mais de 100 mil empresas no Brasil poderão escolher o seu próprio fornecedor de energia. Estão aptas a migrar qualquer companhia que esteja no grupo A e que gastem acima de R$ 5 mil/mês.

Criado em 1995, o mercado livre de energia é uma opção regulamentada em lei e já conta com mais de 36 mil unidades consumidoras, que representam 38% de toda a energia utilizada no país e 90% de todo o consumo industrial, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel). Com a nova regulação, o segmento vive uma expansão: cresceu 8% nos últimos 12 meses.

“A sinergia entre o setor de telecomunicações e a energia sustentável fica evidente nessa solução. Com a abertura do mercado, buscamos entregar portfólios completos de serviços e produtos de telecom junto com a energia, em consonância com a nossa estratégia de longo prazo. Estas alternativas viabilizam um futuro mais verde, limpo, eficiente e sustentável para as próximas gerações”, afirma o CEO da Ligga, Wendell Oliveira.

“Este é um importante avanço uma vez que as empresas terão acesso à energia com menor custo, o que torna as indústrias e os comércios mais eficientes e competitivos”, explica Douglas Ludwig, presidente do Grupo Ludfor, que atua nos segmentos de geração, comercialização e consultoria no mercado livre.

“Vale lembrar que nesse modelo não há necessidade de investimentos seja em painéis solares ou grandes obras de infraestrutura, o que torna a adoção extremamente simples para migração rumo ao consumo sustentável de energia, de forma mais acessível e eficiente para os consumidores de alta tensão, que tinham no consumo de energia um grande ofensor de custos para sua empresa”, disse Rafael Marquez, CRO da Ligga.

“Queremos simplificar e ampliar o acesso para tornar o setor cada vez mais competitivo a partir da redução dos custos de energia. Economia e segurança de forma simples e sem burocracia”, completou Ludwig. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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