Laboratório de inovação do Sistema Financeiro Nacional retoma atividades
Após uma pausa no ano passado, o Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift) retoma suas atividades, segundo o Banco Central(BC). Iniciativa conjunta do BC e da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac), o Lift Lab vai tocar sete projetos que serão acelerados para impulsionar o ecossistema de inovação no Sistema Financeiro Nacional. São eles:
- Compliance e PLD Preventivos: soluções tecnológicas para a prevenção à lavagem de dinheiro e compliance.
- Gateway de Interoperabilidade: solução de interoperabilidade B2B que opera entre redes blockchain que não são compatíveis.
- GreenFi: Finanças Descentralizadas para a Sustentabilidade: solução que visa criar um ecossistema financeiro descentralizado para ativos verdes tokenizados.
- KYC para Rating de Crédito em Blockchain: solução que busca desenvolver uma rede descentralizada para avaliação e concessão de crédito, seguindo os princípios do Open Finance.
- Score Chave Pix: desenvolvimento de uma pontuação para o sistema de pagamentos instantâneos Pix, monitoramento de safe zones e detecção de contas laranjas.
- SmartSafe: solução de carteira digital programável, segura e intuitiva para o armazenamento de criptoativos.
- Token do Agronegócio Garantido – TAG: tokenização de ativos para o agronegócio.
Laboratório virtual colaborativo
Criado em 2018, o Lift Lab é um ambiente virtual colaborativo que reúne o meio acadêmico, o mercado, empresas de tecnologia e fintechs. Seu objetivo é fomentar a inovação financeira no país por meio do incentivo para desenvolvimento de protótipos tecnológicos. Projetos propostos por empresas e startups recebem mentoria e companhias de tecnologia como AWS, Cielo, Finansystech, Idwall, Microsoft, Multiledgers, R3 e Veritran apoiam a iniciativa.
As atividades do Lift Lab foram suspensas em agosto do ano passado “devido a limitações operacionais e de recursos humanos”, segundo informou à época o BC. Em 6 anos, o laboratório recebeu 256 propostas de projetos, dos quais 82 foram selecionados. Entre os 68 finalistas, 36% receberam investimentos do setor privado, durante ou depois da aceleração, totalizando um valor superior a R$ 400 milhões, de acordo com dados do BC. (Com assessoria de imprensa)