Jovens consideram o “boca a boca” para escolher bancos
Jovens latino-americanos consideram recomendações “boca a boca” na hora de escolher seu banco, seja uma instituição tradicional ou um neobanco digital, conforme mostra a pesquisa realizada pela Mambu, especializada em tecnologia bancária em nunvem.
De acordo com o estudo dois a cada três entrevistados escolheram sua instituição financeira com base nas sugestões de outras pessoas, mais do que o dobro dos que fizeram pesquisas na internet para tomar a mesma decisão (24%).
Para a realização da pesquisa, foram entrevistados 1.250 jovens, dos quais 222 brasileiros, na faixa de 18 a 35 anos, em seis países da América Latina.
No Brasil, só 12% escolheram seu banco com apoio da internet, o menor número registrado entre os países pesquisados; enquanto 64% fizeram suas escolhas a partir do boca a boca.
Os brasileiros também são apontados como os que menos fazem consultas: 24% dizem que não consultaram nada e nem ninguém para tomar a decisão; enquanto apenas 8% dos mexicanos, chilenos e colombianos e 7% e argentinos e peruanos disseram o mesmo.
Na América Latina, 24% dizem que o fator decisivo para eleger um banco é a necessidade de abrir uma conta para receber o salário, seguido pela a facilidade de começar a usar os serviços (17%) e do número mais alto de caixas e agências bancárias da instituição (8%).
Um estudo anterior da Mambu sobre o mesmo tema mostrou que, no Brasil, o que mais motiva a decisão por bancos digitais é a facilidade de começar a usar os serviços, opção assinalada por 35%, seguida pelas ferramentas digitais (15%) e a ausência de taxas de anuidade ou manutenção (12%).
Entre os adeptos dos bancos tradicionais, o maior motivador é a necessidade de abrir uma conta para receber o salário (42%), depois a necessidade de uma conta para guardar dinheiro (13%) e a facilidade de começar a usar os serviços (12%).
Os brasileiros também são os que mais levaram tempo para escolher seus bancos: 11% demoram entre uma a duas horas, 7% ao menos um dia, 27% vários dias, 8% várias semanas e 4% mais de um mês. Metade dos respondentes do país (49%) não comparam diferentes instituições financeiras para na sua escolha.
(Com assessoria)