Janeiro teve mais 180 mil empregos com carteira e serviços crescem
O mês de janeiro gerou 180,4 mil empregos com carteira assinada, informou hoje, 15, o Ministério do Trabalho e Emprego. É mais do que o dobro de vagas abertas em relação ao mesmo mês de 23, quando foram registrados 90,1 mil vagas abertas
O número é resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos. O número total de trabalhadores celetistas apresentou crescimento de 0,39% em relação ao de dezembro de 2023, contabilizando 45.697.670 vínculos. O balanço é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged).
Em janeiro, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos. O destaque ficou para o setor de serviços com 80.587 postos de trabalho; em seguida, aparece a indústria geral, com 67.029 postos, principalmente na indústria de transformação: 65.763 postos. Na sequência, surgem a construção (49.091 postos) e a agropecuária (21.900). O comércio registrou saldo negativo de 38.212 empregos.
Na média nacional, os salários iniciais pagos a quem foi admitido em janeiro também subiram assim como os empregos, ficando em R$ 2.118,32. Na comparação com dezembro, houve um aumento real de R$ 69,23 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 3,38%.
Serviços
Em janeiro, o volume de serviços prestados no país cresceu 0,7% frente a dezembro. É o terceiro resultado positivo consecutivo do indicador, acumulando um ganho de 1,9%. Quatro das cinco atividades pesquisadas ficaram no campo positivo: informação e comunicação (1,5%), setor com maior impacto sobre o resultado geral; serviços profissionais, administrativos e complementares (1,1%) e transportes (0,7%). Os outros serviços (0,2%) mostraram uma ligeira variação positiva e os serviços prestados às famílias (-2,7%) assinalaram queda.
Dessa forma, o setor de serviços se encontra 13,5% acima do nível de fevereiro de 2020 e 0,7% abaixo de dezembro de 2022 (ponto mais alto da série histórica). Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (15) pelo IBGE.
Este é o quarto resultado positivo seguido para o setor de informação e comunicação (1,5%), que acumulou no período um ganho de 3,8%. “O principal impacto positivo ficou com a parte de serviços audiovisuais (27,6%), impulsionado pelo crescimento da receita das empresas que atuam com exibição cinematográfica, programadoras de conteúdo para TV fechada e plataformas de streamings.
(com agências Brasil e IBGE)