Itaú Private Bank quer vender produtos cripto

O banco planeja ampliar digitalmente sua operação de forma a conquistar clientes mais jovens que estão entrando no mercado com novas exigências.
Itaú Private Bank quer vender produtos cripto - Crédito: Divulgação
Crédito: Divulgação

O Itau Private Bank, um dos maiores private banks da América Latina, está avaliando a possibilidade de realizar venda direta de produtos baseados em criptomoedas. O segmento de private banking do banco atende indivíduos e famílias que possuem mais de R$ 10 milhões em investimentos.

Após a parceria firmada com a gestora Hashdex para distribuir com exclusividade um fundo de criptomoedas, o Itaú Private Bank mostra-se interessado agora em expandir as oportunidades relacionadas a ativos digitais com seus clientes.

Fernando Beyruti, head global do Itaú Private Bank, afirmou ontem em entrevista à Forbes, que o banco planeja ampliar digitalmente sua operação de forma a conquistar clientes mais jovens que estão entrando no mercado com novas exigências. Atualmente, o perfil de idade dos clientes do private é de 60 anos.

“Os clientes antigos gostam do contato presencial, do ‘olho no olho’. Já os filhos deles buscam soluções digitais. E nós não podemos esperar que eles tenham o mesmo comprometimento conosco que a geração anterior tinha”, observou Beyruti.

Moedas digitais como estratégia

Uma das estratégias do banco diz respeito ao setor de moedas digitais. Atualmente, o Itaú Private Bank já oferece aos seus clientes o acesso a esses ativos por meio dos ETFs (fundos de índices). No entanto, segundo o executivo, cresce a cada dia a demanda por recomendação e venda direta de produtos cripto. Por enquanto estão sendo realizadas pesquisas de viabilidade sobre o tema, porém uma vez tomada a decisão “é plug and play”, uma vez que as instituições financeiras já estão prontas para atender esse tipo de necessidades.

Beyruti compartilhou ainda outras estratégias que o Itaú está adotando para se manter competitivo. O banco investiu, por exemplo, milhões de dólares para migrar a sua plataforma para a nuvem, triplicando o tamanho da estrutura.

Outro exemplo, é a implementação do cartão Global, que permite fazer compras em sete moedas diferentes, com a bandeira Mastercard, e funciona com um aplicativo super dinâmico. “Nós tivemos muita dificuldade de implementá-lo no sistema antigo, mas daqui para frente iniciativas desse tipo serão muito mais fáceis”, concluiu.

(Com CriptoFácil)

 

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Redação DMI

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