Itaú libera negociação de Bitcoin e Ethereum no app para todos os clientes
O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira, 3 de dezembro, a liberação para todos os clientes negociarem as criptomoedas Bitcoin e Ethereum diretamente no aplicativo (app) do banco. A nova função, disponibilizada hoje, pode ser acessada no menu de investimentos do app e o valor mínimo é de R$ 10.
De acordo com a instituição financeira, em um primeiro momento, a prioridade será a oferta de ativos digitais consolidados e negociados nas maiores bolsas do mundo, com taxa de 2,5% no momento da compra. O banco ainda informa que não haverá cobranças mensais ou taxas futuras na venda das criptomoedas. Por questão de segurança, o Itaú também afirma que terá a custódia dos ativos digitais a fim de assegurar operações confiáveis e transparentes.
“As negociações de criptoativos seguem em expansão e em linha com as demandas e necessidades dos nossos milhões de clientes”, afirma Guto Antunes, head da Itaú Digital Assets.
Segundo o banco, desde o lançamento da negociação de cripto em sua plataforma de investimentos íon, em dezembro do ano passado, houve um aumento de aproximadamente 300% de volume de compra mensal de criptoativos. Além disso, ocorreu um crescimento de mais de 30% de novos clientes negociando as criptomoedas apenas no último mês. Os avanços regulatórios e a maior conscientização sobre esse mercado foram fatores que levaram o banco a se decidir pela expansão da oferta para toda a base de clientes, proporcionando mais uma alternativa de investimento.
“Testamos a negociação de criptoativos em menor escala, tivemos uma adesão significativa de nossos clientes e agora estamos maduros para oferecer essa modalidade para todos os clientes”, ressalta João Araújo, diretor de Negócios, Plataformas e Experiências Digitais do Itaú Unibanco.
Vale lembrar que que, no início de novembro, o Banco Central lançou duas consultas públicas sobre a regulação do mercado de criptomoedas. Uma delas trata da criação e do funcionamento das empresas prestadoras de serviços de ativos virtuais (Vasps, na sigla em inglês). A outra é sobre a proposta que define os processos de autorização para funcionamento das Vasps. (Com assessoria de imprensa)