Itaú fecha 2021 com lucro de 26,9 bilhões, alta de 45%

Lucro líquido do Itaú-Unibanco cresce 33% no 4T21 atingindo R$ 7,2 bilhões. No ano, a alta é de e 45% para R$ 26,9 bilhões.
Itaú fecha 2021 com lucro de 26,9 bilhões, alta de 45% - Crédito: Divulgação
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O Itaú-Unibanco obteve lucro líquido de R$ 7,2 bilhões no quarto trimestre de 2021, com alta de 32,9% em relação ao mesmo período do ano anterior e encerrou o ano com um resultado líquido consolidado de R$ 26,879 bilhões, ante R$ 18,636 bilhões em 2020. As receitas com produtos bancários somaram R$ 34,044 bilhões no trimestre e de R$ 125,601 bilhões no consolidado do ano. A carteira de crédito atingiu R$ 1 trilhão em dezembro de 2021.

De acordo com a instituição, entre os fatores que mais influenciaram os resultados estão o crescimento da margem financeira com clientes, impulsionado pelo maior volume de crédito e da mudança de mix de produtos, com maior crescimento relativo de produtos com melhores spreads. Também contribuiu para os resultados o aumento das receitas de prestação de serviços em razão da melhora na atividade econômica e do consequente crescimento das receitas com cartões.

O Itaú também destaca a relevância dos meios digitais na atração e atendimento dos clientes do banco, que segue em ascensão. No quarto trimestre deste ano, 63% das contratações de produtos por pessoas físicas foram realizadas digitalmente. O NPS do Super App (canal mobile para pessoa física) atingiu 71 pontos em dezembro de 2021. O iti ultrapassou a marca de 14,6 milhões de clientes – sendo 4,7 milhões apenas no quarto trimestre de 2021 –, dos quais 86% não tinham relacionamento prévio com o banco.

A carteira de crédito total, um dos destaques do período, cresceu 18,1% ante o quarto trimestre de 2020, atingindo R$ 1,027 trilhão em dezembro de 2021, um recorde para o Itaú. Na carteira de pessoas físicas, o aumento está relacionado aos volumes de linhas associadas a crédito garantido, como imobiliário (53,7%), e também de outras linhas, como cartão de crédito (30,0%), na comparação com o mesmo período de 2020.

Em 2021 foram originados R$ 46 bilhões em crédito imobiliário, um crescimento de mais de 130% em relação ao ano anterior. O custo do crédito, que inclui a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD), totalizou R$ 6,2 bilhões no quarto trimestre, alta de 2,8% quando comparado ao mesmo trimestre do ano passado, em razão de um efeito natural derivado do crescimento da carteira de crédito ao longo do período. Entre setembro e dezembro de 2021, a despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa foi de R$ 6,8 bilhões, 21,0% maior do que a observada no quarto trimestre de 2020. O banco registrou um índice de inadimplência de 2,5% ante a média nacional de 2,8%.

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Redação DMI

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