Investir em cripto envolve estudo

Investir no setor de cripto pode ajudar investidor a lidar com instabilidade política e econômica do país, diz especialista.
Investir em cripto envolve estudo- Crédito: Freepik
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Investir em cripto tem se tornado uma febre entre os brasileiros.  no Brasil e no mundo. Enquanto os debates sobre regulação seguem em alta, a procura por investir em cripto cresce proporcionalmente, mesmo em um cenário de pandemia. Para Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb maior buscador de investimentos do país, atuar com criptomoedas é entender qual o objetivo do dinheiro a ser aplicado.

“Investir em criptomoedas está estritamente ligado à proteção do patrimônio a longo prazo. A gente estuda para comprar um carro, estuda qual o melhor restaurante para comer, estuda qual profissão seguir. Mas, na hora de investir nosso dinheiro, a gente pula o mais importante: o estudo. O investidor precisa conhecer qual o seu perfil de risco para assim poder atuar com segurança na renda variável e, consequentemente, com criptomoedas”.

Para Bernardo, o que faz com que os investidores tradicionais não confiem nas moedas digitais tem mais a ver com uma falta de entendimento do mercado e do seu perfil enquanto investidor, do que um receio ligado à volatilidade.

“Investir em criptomoedas é entender alguns passos. O primeiro é que o investidor não deve aplicar aquele dinheiro guardado para sua reserva de emergência, ou seja, aquela verba que pode ser retirada a qualquer momento para suprir despesas. Para isso, a renda fixa é mais recomendável. Já o segundo ponto é a conscientização da volatilidade das moedas: a pessoa somente deve investir o que ela tem ciência que pode perder”, complementa.

Pascowitch conclui que a instabilidade financeira gerada pela pandemia e intensificada com o cenário político traz mais desafios a cada um que deseja investir, mas a resolução é diversificar a carteira.

“As criptomoedas são os ativos com o maior potencial de valorização desta década e da nossa geração. Inclusive, nada bateu o bitcoin em valorização nos últimos 10 anos. Não dá para atuar com investimentos e não olhar para esse mercado”, conclui.

Cripto em queda

O mercado de criptomoedas, que atingiu cerca de US$ 3 trilhões em novembro de 2021, esteve em recessão durante a maior parte da semana passada, com a queda dos preços causando liquidações em todo o mercado. O Bitcoin, principal criptomoeda, teve perdas de mais de 20% ao longo da semana.

Embora pequenos ganhos tenham sido contabilizados, nesta segunda-feira, 24, o mercado permanece em queda, sendo avaliado agora em cerca de US$ 1,6 trilhão.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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