Intel vai investir US$ 100 bi em fabricação de chips
A Intel reafirmou o compromisso de investir $100 bilhões na fabricação de chips nos EUA durante um período de cinco anos, após garantir um acordo preliminar com o governo para acessar até $20 bilhões em subsídios e incentivos. A peça central do plano de investimento de cinco anos da Intel está transformando campos vazios perto de Columbus, Ohio, no que o presidente-executivo, Pat Gelsinger, descreveu a jornalistas na terça-feira como “o maior local de fabricação de chips de IA do mundo” a partir de 2027.
A empresa de chips pode ganhar até US$8,5 bilhões em financiamento direto como parte do CHIPS and Science Act dos EUA, um programa acordado em 2022 que estabeleceu um fundo de US$52 bilhões para impulsionar a produção doméstica de silício.
A Intel destacou sua posição como “a única empresa americana” que projeta e produz “chips lógicos de última geração” em um comunicado anunciando o acordo de financiamento não vinculante. O dinheiro do governo vai “avançar os projetos comerciais de semicondutores da Intel no Arizona, Novo México, Ohio e Oregon”, afirmou. TSMC e Samsung estão entre os outros fabricantes de chips na disputa por uma parte do financiamento do CHIPS and Science Act.
Além do financiamento do fundo criado pelo governo estadunidense, a Intel disse que o acordo preliminar a tornaria elegível para empréstimos governamentais de até $11 bilhões, enquanto um acordo pendente com o Departamento do Tesouro dos EUA a colocaria na fila para receber créditos fiscais de até 25% sobre seu planejado investimento de $100 bilhões. O CEO Pat Gelsinger saudou as medidas como um “momento definidor”, prevendo que o financiamento do CHIPS and Science Act “ajudará a garantir que a Intel e os EUA permaneçam na vanguarda da era da IA”.
A Intel declarou que seus investimentos podem criar um total de 30.000 empregos, compostos por 10.000 papéis internos e 20.000 para o setor da construção.
Ela observou que todos os valores cobertos por seu acordo preliminar são “sujeitos a due diligence”, com os termos precisos ainda a serem negociados e condicionados à “conquista de certos marcos”.