Inovabra Ventures do Bradesco aposta nos EUA

A empresa acaba de concluir um aporte de US$ 10 milhões de captação da OneBlinc, fintech americana, liderada por executivos brasileiros.
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O Inovabra Ventures, braço de venture capital que faz parte do ecossistema de inovação do Bradesco, acaba de concluir um aporte de US$ 10 milhões no round de captação da OneBlincA fintech americana, liderada por executivos brasileiros, já desembolsou mais de R$ 700 milhões em crédito pessoal, cobrindo cerca de 50 mil clientes nos Estados Unidos.

Lançada há menos de quatro anos, a plataforma que oferece oferta de crédito com dedução em folha de pagamento para o setor público, amplia sua operação para o setor privado com soluções de conta corrente, adiantamento de salário, cashback, além de um cartão de débito co-branded com a MasterCard.

Tanto Bradesco quanto a OneBlinc estão apostando que o mercado de clientes sem acesso a crédito, composto por mais de 90 milhões de americanos, segundo um estudo do CFSI (Center for Financial Services Innovation), continuará crescendo com o atual cenário econômico.

O tamanho da oportunidade, quando comparada com os mercados da América Latina, apresenta números interessantes. “O mercado de baixa renda americano, sem acesso às ferramentas tradicionais de crédito, traduzindo em potencial de geração de riqueza é comparável ao PIB do Brasil e México somados”, reforça Fabio Torelli, CEO e co-founder da OneBlinc.

Contrário ao momento atual em que vários fundos de Venture Capital estão congelando novos investimentos, o Inovabra Ventures está confiante e animado com a nova investida. O movimento reforça sua estratégia de expansão nos Estados Unidos, tendo em vista que tecnologias como o Open Banking podem contribuir em sua experiência no Brasil.

“Inflação e ambientes econômicos voláteis são o status quo do profissional brasileiro de crédito”, diz Rafael Padilha, diretor Bradesco PE & VC. A tese de investimento na OneBlinc, segundo ele, é baseada em três pilares da economia americana: estar posicionado em negócios anticíclicos, otimizar empresas com uso de dados alternativos para tomada de decisão de crédito e ampliar a captura e gestão de dados, aumentando cada vez mais a capacidade de processamento e construção de novos modelos de risco.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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