Infovista reforça equipe para crescer 50% em 2022
A Infovista, de olho na implantação e gerenciamento de 5G, prevê crescer 50% na América Latina até o final de 2022. Para isso, uma das ações foi reforçar a equipe na América Latina.
Com uma nova base estratégica em São Paulo e Michel Araújo como vice-presidente para a região, a marca espera esse crescimento de 50% ainda este ano, impulsionada pela chegada do 5G ao Brasil. Outro motivo para tal expectativa é a comercialização do conceito de NLA (Network LifeCycle Automation), que possibilita automatizar desde testes até a resolução de problemas nas redes.
Inteligência Artificial e Machine Learning são base para soluções da empresa, que tem presença em todos os continentes e mais de 1.500 clientes no mundo, sendo 400 operadoras de rede móvel.
Segundo o vice-presidente da Infovista, Michel Araújo, o maior objetivo neste ano é garantir que as redes críticas de dados e telecomunicações possam ser operadas, mantidas e automatizadas de forma simples, para oferecer ainda mais qualidade nos serviços prestados ao consumidor.
“Justamente por isso, houve o investimento em pessoal e novas bases estratégicas, para conseguirmos atender as necessidades de todos os 33 países da América Latina e, principalmente do Brasil, devido a sua proporção territorial”, ressalta.
Automação de processos
Recentemente, a Infovista lançou um pacote de soluções focadas em aprimorar a experiência dos usuários de redes através da automação de processos usando Inteligência Artificial e Machine-Learning.
Entre as soluções disponíveis estão o Planet Cloud, que permite planejamento e dimensionamento dinâmico às redes; o Automated Sweet Spot Verification, que acelera os testes de aprovação de redes); o Smart Capex, que reúne dados diversos, inclusive de tráfego em tempo real, sobre o impacto do desempenho da rede na receita; e o 360° Assurance, um suporte à garantia de experiência do cliente em tempo real, correção preditiva e automatizada.
Divisor de águas
Estudo da IDC prevê crescimento de 9,4% nos investimentos em TI, em 2022. Segundo a entidade, o total gerado por tecnologias impulsionadas pela alta conectividade trazida pelo 5G, como Big Data, Inteligência Artificial, Internet das Coisas, Realidade Aumentada, Realidade Virtual e robótica, por exemplo – deve gerar, somente no Brasil, US$ 2,7 bilhões em novos negócios ainda em 2022.
Segundo relatório da Juniper Research, a receita global voltada para a nova tecnologia deve ultrapassar os US$ 600 bilhões em 2026. Até o mesmo ano, é esperado um aumento de 1,5 bilhão de Petabytes no tráfego de dados celulares, gerado por conexões 5G. Com essa velocidade, mais de 80% dos dados 5G estarão rodando em conexões de banda larga móvel.
“2020 e 2021 foram os anos em que tivemos a maior demanda por redes de dados, especialmente por conta dos smartphones, devido a pandemia. Mas a chegada do 5G no Brasil será o verdadeiro divisor de águas, pois as operadoras não terão outra alternativa a não ser preparar suas redes para o altíssimo crescimento do uso de dados e necessidade de flexibilização para os próximos cinco anos. Ou terão que arcar com as consequências, como diminuição na receita, perda de clientes e subutilização da tecnologia”, conclui Michel Araújo.