Indústria vai ter que investir na segurança lógica dos carros conectados
Pesquisas recentes da Frost & Sullivan mostraram que a crescente implantação de recursos digitais nos veículos atuais levará a indústria automotiva a investir US$ 82,01 bilhões até 2020 em tecnologias avançadas. E parte deste investimento será direcionada à segurança, com o objetivo de diminuir ataques de hackers aos chamados “veículos inteligentes”.
Um dos novos desafios do mercado automotivo é o aumento da conectividade no veículo (recursos digitais para entretenimento, telefonia celular, reconhecimento de voz, navegação). Embora essencial para satisfazer o consumidor, esta conectividade também traz vulnerabilidades ao veículo, que podem ser exploradas por invasores cibernéticos. Os hackers podem acessar e controlar remotamente componentes do veículo, como travas, operações de inicialização e parada do motor, ou coletar dados do usuário pelo sistema a bordo.
“Já foram reportados diversos ataques cibernéticos contra empresas automotivas nos últimos anos e estes ataques representam só uma pequena parte dos verdadeiros riscos”, disse Niranjan Manohar, Gerente de Programa de Conectividade e Internet das Coisas (IoT) no Setor Automotivo da Frost & Sullivan.
O levantamento mostra ainda que os gastos da indústria automotiva com segurança cibernética dos carros devem aumentar a uma taxa anual de crescimento de 24,4% entre 2015 e 2025. Também participou do levantamento junto com a Frost & Sullivan, a Indeto, que desenvolve soluções de segurança para o setor automotivo. (Assessoria de Imprensa)