Indústria e serviços puxam o PIB, que cresce 1,4% no 2º trimestre

Atividades financeiras e de seguros foram as que tiveram melhor desempenho no grupo de serviços, com avanço de 2% no período

Indústria e serviços puxam o PIB que cresce 1,4% no 2º trimestre

O produto interno bruto (PIB) brasileiro teve um avanço de 1,4% no segundo trimestre do ano na comparação com os três primeiros meses de 2024, puxado pelos resultados da indústria e dos serviços. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pela apuração dos dados, indústria e serviços cresceram, respectivamente, 1,8% e 1,0%, pela ótica da produção. Já a agropecuária teve um recuo de 2,3%.

Os dados divulgados nesta terça-feira, 3 de setembro, pelo IBGE mostram ainda que o crescimento do PIB em relação ao mesmo período do ano passado foi de 3,3%, também com avanço da indústria (3,9%) e serviços (3,5%) e queda da agropecuária (-2,9%).

Entre maio e julho deste ano, o PIB totalizou R$ 2,9 trilhões. Do montante, R$ 2,5 trilhões são referentes ao Valor Adicionado a preços básico, isto é, o valor que a atividade econômica acrescenta aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. Os outros R$ 387,6 bilhões são de Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

Quanto à taxa de investimento no período, ela foi de 16,8% do PIB, 0,4 ponto percentual (p.p.) acima da registrada no primeiro trimestre do ano. A taxa de poupança recuou 0,8 p.p. e fechou o segundo trimestre em 16,0%.

Atividades financeiras em alta

No grupo de serviços, o IBGE aponta que a principal alta se deu em atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,0%). Em seguida, vieram informação e comunicação (1,7%), comércio (1,4%), transporte, armazenagem e correio (1,3%), administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,0%), atividades imobiliárias (0,9%).

Já na indústria, os desempenhos positivos ficaram por conta das atividades de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (4,2%), construção (3,5%) e das indústrias de transformação (1,8%). Na produção das indústrias extrativas, por outro lado, houve queda (-4,4%)

Os dados apurados pelo IBGE apontam ainda que, pela ótica da despesa, no segundo trimestre do ano houve aumento da despesa de consumo das famílias (1,3%) e da despesa de consumo do governo (1,3%). A formação bruta de capital fixo, que registra o aumento da capacidade produtiva de uma economia por meio de investimentos em bens fixos, também cresceu (2,1%).

Em relação ao setor externo, houve aumento de 1,4% nas exportações de bens e serviços, enquanto as importações avançaram 7,5% na comparação com o primeiro trimestre do ano.

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Redação DMI

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