Indústria de informática e eletrônicos está menos pessimista, aponta CNI
O setor de equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos está entre os segmentos menos confiantes da indústria neste início de ano, no entanto, se encontra menos pessimista comparado a janeiro do ano passado. É o que mostra o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta terça-feira, 30.
O ICEI avalia a percepção dos empresários da área industrial sobre as expectativas e condições referentes à economia do país e de suas próprias empresas, resultando em uma média de 0 a 100 – sendo que apenas os resultados a partir de 50 pontos indicam confiança, por outro lado, quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança.
Dos 29 setores pesquisados, somente seis iniciaram o ano pessimistas. O setor de equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos é um deles, com 48,8 pontos em janeiro. Em julho do ano passado, o índice era de 50,1.
Apesar da queda no semestre, o pessimismo é menor agora em comparação a janeiro de 2023, quando o setor pontuou 43,3. O cenário também melhorou em relação ao mês passado, quando o ICEI ficou em 47,1.
Entre os indicadores, a falta de confiança está principalmente quanto às impressões sobre o cenário econômico no Brasil, um diagnóstico que também é visto na maioria dos setores industriais, de acordo com as análises da CNI. Contudo, a percepção otimista melhorou ao longo do último ano no setor de TI, quando a expectativa sobre a economia brasileira passou de 36.3 pontos para 44.6 pontos entre 12 meses.
Os números caíram desde a pandemia de Covid-19 e este início de 2024 interrompeu essa tendência.
Veja abaixo a série história do índice de confiança para o setor nos últimos cinco anos:
De acordo com o levantamento da CNI, o índice geral de confiança, considerando todos os setores, está em 53,2 neste início de ano, contra 48.6 em janeiro do ano passado. A pontuação avançou em empresas de todos os portes, sendo maior entre as grandes empresas (55,4), que tiveram avanço de 4,7 pontos no último ano, e menor para as pequenas empresas (51.2), que também melhoraram, com 2,4 pontos.