Importação de máquinas industriais movimenta US$ 1,7 bi

O setor de importação de máquinas industriais cresceu 24% em 2021 com relação ao ano anterior e a China foi o principal fornecedor do país.
Importação de máquinas industriais movimenta US$ 1,7 bi - Crédito: Freepik
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A importação de máquinas industriais, considerado um dos setores que mais representa o Brasil no comércio exterior, movimentou US$ 1,7 bilhões em 2021, segundo pesquisa da LogComex, startup que oferece soluções de Big Data e automação para o comércio exterior. Houve um crescimento de 24%, comparado com 2020.

Novembro do ano passado foi considerado o mês em que as importações estiveram mais aquecidas, com volume de US$ 174.293.883,47, seguido por setembro, com $174.072.660,99. “Esse crescimento foi muito afetado pela escassez de produtos, o que deixou tudo mais caro”, disse Helmuth Hofstatter, CEO da LogComex.

A China, segundo ele, foi o principal fornecedor do produto, respondendo por mais de US$ 635 milhões e, em seguida, os Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Itália.

Com relação a importação de máquinas usadas, Hofstatter disse ser possível, mas em geral a alternativa é tratada como uma exceção. Todo o processo de importação de máquinas precisa da aprovação da Subsecretaria de Operações de Comércio Exterior (SUEXT) e para que o equipamento possa ser importado, é necessário que não haja nenhum outro similar sendo produzido pela indústria nacional.

“O órgão abre consulta e, pelo período de trinta dias, poderá haver manifestação de alguma empresa em fornecer o produto nacional. Caso não haja manifestação, a Licença de Importação é aprovada e o embarque autorizado. Chegando ao Brasil, o produto entra em canal vermelho e é verificada a idoneidade do material”, observou.

Para facilitar o processo de importação pela indústria brasileira, a LogComex criou um guia prático de como importar máquinas com dicas e estatísticas, que está disponível gratuitamente.

Fundada em 2016, LogComex organiza as informações do comércio global de forma a apoiar as empresas nos  negócios. A startup atua em duas frentes: inteligência comercial (informações do mercado) e automação de tarefas (com organização e centralização de informações do cliente).

(Com assessoria)

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Redação DMI

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