IBGE: serviços de comunicação recuaram 1,4% em agosto
O volume de serviços de informação e comunicação caiu 1,4% em agosto frente o mês anterior, após avançar 6,3% entre junho e julho, única atividade pesquisada a ter resultado negativo. A variação negativa foi atribuída ao recuo nos serviços de TI (-4,1%) e TIC (-1,6%), conforme indica pesquisa do IBGE, divulgada nesta quarta-feira, 14. Telecomunicações e audiovisual avançaram 0,2% e 3,3%, respectivamente.
Na comparação com igual mês do ano passado, os serviços de informação e comunicação tiveram queda de 4%, com perdas nas empresas que atuam nos ramos de consultoria em tecnologia da informação; telecomunicações; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; e operadoras de TV por satélite. O pior desempenho veio do audiovisual, que despencou 24,3% em relação a agosto de 2019.
Ainda na comparação anual, os serviços de telecomunicações caíram 3% e de TIC, 1,1%. Nesse tipo de confronto, apenas os serviços de TI tiveram resultado positivo em 2,3%.
No acumulado do ano, os serviços de informação e comunicação apresentam queda de 2,7% e de 0,6% nos últimos 12 meses. Os serviços de audiovisual têm queda de 20,1% de janeiro a agosto e de 10,3%, nos últimos 12 meses. Já telecomunicações perdem 3,8% no acumulado do ano e 2,9% nos últimos 12 meses.
Serviços de TIC apresentam perdas de 0,3% no acumulado do ano, mas têm alta de 0,8% nos últimos 12 meses. Os serviços de TI, por sua vez, avançam 6,2% de janeiro a agosto e 7,8%, nos últimos 12 meses.
Números gerais
Em agosto, o volume de serviços como um todo no Brasil avançou 2,9% frente a julho. Segundo o IBGE, Foi a terceira taxa positiva seguida, acumulando alta de 11,2%, no período. Esse resultado sucedeu uma sequência de quatro taxas negativas, entre fevereiro e maio, com perda acumulada de 19,8%.
Frente a agosto de 2019, o volume de serviços recuou 10,0%, sua sexta taxa negativa seguida nessa comparação. O acumulado no ano caiu 9% frente ao mesmo período de 2019. A taxa dos últimos 12 meses recuou 5,3% em agosto de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012.