IBGE: Informação e Comunicação puxam alta de 2,6% dos serviços em julho
Os serviços de informação e comunicação cresceram 2,2% em julho e foram a principal atividade a puxar a alta de 2,6% do setor de serviços, que apresentou a segunda taxa positiva seguida acumulando um ganho de 7,9% nos meses de junho e julho. De acordo com dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada hoje,11, pelo IBGE, o setor de Informação e comunicação está -8,2% do ponto mais alto da série, alcançado em março de 2015, e só precisa crescer 1,2% para voltar ao patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020.
Rodrigo Lobo, gerente da Pesquisa Mensal de Serviços, ressalta que dentre os serviços de informação e comunicação, os serviços de tecnologia da informação foram o destaque crescendo 5,3% em relação a junho e 9% em relação a julho de 2019. Com isso, o segmento atingiu o ponto mais alto da série histórica do IBGE, iniciada em janeiro de 2011. O segmento de TI acumula uma alta de 6,8% de janeiro a julho e de 9,1% nos últimos 12 meses.
“O setor de tecnologia da informação é o mais dinâmico e resiliente entre as atividades de serviços; mesmo nos momentos de crise, como a greve dos caminhoneiros, a crise de 2016/2017 e a de 2008, o setor tem mostrado capacidade de se recuperar muito rápido”, analisa Lobo. Em relação à pandemia, o segmento de TI não está entre os setores mais impactados como aqueles que dependem de atendimento presencial, a exemplo dos serviços prestados às famílias por hotéis e restaurantes.
“O avanço no setor de tecnologia da informação foi puxado pelas atividades de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet, que têm receitas de publicidade; e também pelos aplicativos e plataformas de videoconferência, que tiveram um ganho adicional durante a pandemia”, destaca o gerente da pesquisa mensal de serviços.
Já o setor de telecomunicações variou apenas 0,3% e está a 15,4% do ponto mais alto da série histórica, alcançado em outubro de 2014. O setor ainda precisa crescer 2,3% para alcançar o patamar de fevereiro, período pré-pandemia