Plataforma com IA da Qlik garante da pipoca quentinha às compras governamentais

A plataforma baseada em IA da Qlik atende aos mais diferentes perfis de empresas e instituições.

A tecnologia baseada em IA da Qlik, empresa estadunidense de gestão e análise de dados estruturados e não estruturados, amplia sua presença no mercado brasileiro, já sendo utilizada, por exemplo, por uma rede de cinemas para calcular a quantidade de pipoca quentinha a ser feita durante uma sessão, ou suportar o painel  de preços do governo federal, que lista todas as compras realizadas pela administração pública.

Com mais de 40 mil clientes em todo o mundo e um faturamento médio de US$ 1,4 bilhão (a empresa não abre seus números, por ser de capital fechado), o desempenho do grupo aqui no Brasil este ano teve uma atuação ascendente, com mais contratações de empregados (hoje, a empresa conta com 50 trabalhadores) e o início da prestação de serviço off-shore. “O mercado está comprador”, afirmou Eduardo Kfouri, vice-presidente e gerente geral da Qlik para a América Latina.

A inteligência artificial e o analytics da Qlik oferecem para o mercado  a capacidade de o cliente extrair de qualquer dado que possua – sejam bases legadas, bases de dados em mainframes ou SAP – informações confiáveis, sem duplicação, e aquelas que estão ocultas, para a tomada de decisão da corporação. Segundo Kfouri, a plataforma está preparada para atender organizações de qualquer porte.

“A maioria das empresas tem dados guardados de muitas origens e de múltiplas fontes e muitas vezes com dados semelhantes que não se conversam. Nossa plataforma conversa com todos eles”, explica o executivo. Kfouri entende que a organização dos dados em poder das corporações é o primeiro passo para o uso pleno das potencialidades da Inteligência Artificial (IA).

E, com chegada da GENAI (ou a IA generativa),  novas soluções já estão sendo criadas pela Qlik, explica César Ripari, diretor de pré-venda para a América Latina da empresa.  Um recente produto lançado em julho deste ano  ajuda a empresa a criar sua própria IA com dados não estruturados.

Trocando em miúdos, explica, os dados estruturados são aqueles 0101 que todo analista de TI conhece. Os dados não estruturados são as informações que a empresa tem e estão em arquivo de PDF, no email, em links, em word. Pois com esse novo produto, as organizações podem juntar todas esses dados e, em tempo real, promover a governança e a análise dessas informações.

 

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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