Alloha Fibra obtém novo financiamento de R$ 192 milhões com BNDES
A Alloha Fibra, dona da marca Giga+, obteve, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), aprovação para um novo financiamento no montante de R$ 192 milhões. A linha de crédito, oriunda do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), será usada para ampliar a cobertura de banda larga em todas as regiões do País.
Segundo a Alloha, o projeto de expansão da rede deve contemplar 81 municípios e beneficiar mais de 300 mil pessoas. O provedor também prevê entrar em novas cidades, incluindo 22 municípios do Maranhão, 16 do Ceará, 12 do Pará, dez do Piauí, sete do Mato Grosso do Sul, seis do Rio de Janeiro, quatro de Sergipe e quatro do Paraná.
Em comunicado ao mercado, divulgado nesta terça-feira, 29, a companhia destacou que, do total do financiamento, terá liberação antecipada de 30% do valor. As condições da operação incluem juros remuneratórios de TR mais 2,5% ao ano, com pagamento trimestral de principal e juros após a carência de três anos. O crédito tem prazo de 15 anos.
Expansão das atividades
Este é o segundo financiamento que a Alloha obtém com o BNDES. Em agosto, a empresa fechou um contrato para captação de R$ 148 milhões. Os recursos estão sendo utilizados para ampliar o serviço de banda larga em 18 municípios do Maranhão e nove do Pará.
A meta do provedor é estar presente em quase mil cidades de todo o Brasil até o segundo semestre de 2026. Atualmente, a Alloha conta com rede em 860 municípios espalhados por 22 estados.
“Componentes como boa saúde financeira, diligência e altos padrões de governança corporativa, que permeiam nossa gestão, nos habilitam a buscar novas alternativas de financiamento para a continuidade da expansão da empresa e reforça nossa credibilidade junto ao BNDES”, afirma Felipe Matsunaga, vice-presidente de RI e Novos Negócios da Alloha Fibra, em nota.
Ainda sobre a expansão da rede, vale lembrar que, na semana passada, a Alloha recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e anuência prévia da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para adquirir o provedor maranhense Atex Net Telecom. A base de clientes deve ser incrementada por cerca de 64,3 mil acessos.