Grupo Telefónica lança carteira de criptomoedas na Espanha
A Telefónica Innovación Digital, braço de inovação do Grupo Telefónica, lançou, nesta quinta-feira, 17 de outubro, em Madrid, na Espanha, um aplicativo para celular que é uma carteira digital para a gestão de criptomoedas. Batizado de TU Wallet, a ferramenta é uma parceria com a exchange Bit2Me, está a cargo integralmente da operação. A empresa foi a primeira exchange a obter registro do Banco da Espanha, o banho central espanhol, em 2022.
A wallet de criptomoedas lançada pela Telefónica vai permitir que os espanhois comprem, vendam e enviem as moedas digitais, além de utilizá-las para pagamentos. E, segundo a empresa, o app também vai incorporar o cartão de crédito virtual da Bit2Me, em colaboração com a Mastercard, o que tornará possível o pagamento com cripto via essa modalidade em qualquer estabelecimento comercial ou e-commerce.
O app já está disponível para os espanhois tanto nas versões para Android quanto para iOS. A empresa explica que a utilização é simples. Depois de baixar a ferramenta, os usuários devem se cadastrar com um e-mail e um número de celular. “O serviço está aberto a qualquer cliente com um número de celular espanhol, independentemente da operadora utilizada”, explica a Telefónica.
A TU Wallet passa a fazer parte do catálogo de serviços e soluções da plataforma comercial da Telefónica Innovación Digital, a TU.com. De acordo com Chema Alonso, responsável pela área digital da companhia, a plataforma permite inovação em produtos e serviços digitais para, em seguida, serem lançados ao mercado.
Na realidade, é uma incubadora de projetos de inovação que nos permite ser mais disruptivos e testar novos produtos que comercializamos diretamente em todo o mundo e que podemos eventualmente integrar na oferta das nossas marcas comerciais nos países onde a Telefónica opera”, acrescentou o executivo.
Vale observar que, em seu comunicado, a empresa faz um alerta sobre o fato de criptomoedas ainda não serem regulamentadas na Espanha: “O investimento em criptoativos não é regulamentado, pode não ser adequado para investidores de varejo e todo o valor investido pode ser perdido”. (Com assessoria de imprensa)