Goldman Sachs é agora sócio da Unico

Especializada em sistema de biometria digital, a Unico arrecadou mais de US$ 100 milhões em investimentos do banco americano.
Goldman Sachs é agora sócio da Unico- Crédito: Freepik
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A Unico, especializada em sistema de biometria digital, arrecadou mais de US$ 100 milhões em investimentos liderados pelo Goldman Sachs Asset Management, empresa de investimento de um dos maiores bancos americanos. O aporte acontece oito meses após a startup receber R$ 625 milhões e conquistar o título de unicórnio.

As conversações com o Goldman Sachs, segundo o líder da startup Diego Martins, tiveram início no final do ano passado, e o foco do diálogo foi trazer o banco americano para a base de acionistas da Unico. “Eles trazem uma força para a nossa expansão, tanto pela experiência e grife no exterior quanto pela profunda diligência que fizeram”, afirma.

A startup passa a focar agora na expansão de seus negócios para fora do Brasil e os primeiros países serão em serão México e Colômbia, ainda em 2022. Segundo Martins, a entrada pode acontecer tanto por meio de aquisições quanto por clientes que a empresa já atende no Brasil – como o Mercado Livre, a companhia aérea Latam e o banco Santander.

Criada em 2007 com o nome de Acesso Digital, a Unico tinha o objetivo de ajudar as empresas a digitalizar seus documentos e acessá-los na nuvem.

Mercado brasileiro em alta

A Unico é o quarto investimento no mercado brasileiro de startups da Goldman Sachs. Em 2021, investiu na Olist, que oferece sistemas de e-commerce para pequenos negócios, e na fintech de crédito consignado MeuTudo. No ano anterior, fez aporte na fintech Iugu.

Além do banco americano, que terá um assento no conselho da Unico, os fundos Softbank e General Atlantic participaram do aporte.

O investimento foi o segundo maior em uma empresa brasileira no ano, atrás apenas dos US$ 300 milhões recebidos pela Neon e empatado com os US$ 100 milhões da Flash Benefícios. A Unico saltou seu valor de mercado para US$ 2,6 bilhões (R$ 12,2 bilhões).

Esse montante a coloca como a startup como a segunda empresa mais valiosa do segmento na América Latina, atrás da Totvs. Abaixo dela encontram-se a CI&T (US$ 1,5 bilhão), VTEX (US$ 1,1 bilhão) e Locaweb (US$ 1,1 bilhão).

(Com Assessoria)

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Redação DMI

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