G2D supera R$ 1 bilhão um ano após IPO
A G2D Investments, braço de tecnologia e investimentos em consumo disruptivo da GP Investimentos, superou a marca de R$ 1 bilhão em Valor Patrimonial Líquido, também chamado de Net Asset Value (NAV). No primeiro trimestre de 2022, a companhia teve um crescimento de 56% do NAV em relação ao mesmo período do ano passado, quando havia acabado de completar seu IPO.
O NAV representa o valor de todos os ativos que uma companhia possui, menos o valor de seus passivos, sendo um indicativo importante para ajudar a escolher os melhores investimentos. Usado para avaliar ações e fundos de investimento, esse indicador mede o valor intrínseco do negócio (ou o valor patrimonial) em relação ao número de papéis que há no mercado. De uma forma mais simples, ele indica se o preço de um ativo está abaixo ou acima do que deveria.
Por meio da The Craftory, da qual é sócia, a G2D investe em empresas disruptivas de consumo com sede nos EUA e Europa, que respondem por outros R$ 430 milhões, enquanto companhias de tecnologia nos EUA, são investidas por meio da Expanding Capital, somando outros R$ 100 milhões.
Com a G2D, investidores pessoas físicas têm a oportunidade de investir em negócios altamente inovadores no Brasil e no exterior por meio de Venture Capital, modalidade de investimento quase sempre restrita a investidores qualificados e institucionais.
“O ano de 2021 foi fora da curva para o setor de venture capital. No período foram captados mais de US$ 200 bilhões para financiar startups em todo o mundo”, afirma Carlos Pessoa, diretor de Relações com Investidores da G2D. Segundo ele, porém, houve excessos em alguns casos. “Houve companhias levantando 3 ou 4 rodadas de financiamento no mesmo ano. Este ano estamos vendo uma regressão para a média histórica”, completa Pessoa.
O executivo chama a atenção para o fato de que o venture capital é uma força motriz por trás das grandes empresas de tech. “Um estudo recente da Universidade de Stanford mostra que as companhias investidas por venture capital representam 41% da capitalização de mercado da Bolsa americana e 62% dos gastos em pesquisa e desenvolvimento”, revela. “Outro ponto de atenção é que a taxa de retorno desta classe de ativos tem se mostrado resiliente no longo prazo, oferecendo retornos superiores se comparado às empresas listadas nos EUA nos últimos 20 anos”, diz Pessoa.
A G2D investe em empresas de tecnologia de alto crescimento em estágio pré IPO no Brasil, Estados Unidos e Europa. A companhia é acionista da casa de investimentos global The Craftory, que prioriza aportes em marcas disruptivas de bens de consumo. Entre os exemplos estão a foodtech de produtos à base de plantas NotCo, que neste primeiro tri anunciou uma joint venture com a Kraft Heinz, e a climatech brasileira de crédito de carbono Moss, que já destinou mais de R$ 150 milhões para projetos de conservação na floresta amazônica.
Outra estratégia característica da G2D é fazer investimentos diretos em empresas de tecnologia, como a conta digital Blu Pagamentos e a plataforma de ensino Quero Educação. Destaque ainda para 2TM Group, holding que controla o Mercado Bitcoin e que no último trimestre anunciou as aquisições das fintechs CriptoLojas e Wuzu
A G2D também carrega em seu portfólio empresas de base tecnológica investidas do venture capital Expanding Capital, que aposta em empresas promissoras do Vale do Silício. No 1º trimestre de 2022, o marketplace de contração de serviços Jobox e o marketplace de car sharing Turo anunciaram ter levantado respectivamente US$ 42 milhões e US$ 35 milhões em rodadas de investimentos.
Além de democratizar o acesso a marcas promissoras em estágio inicial de desenvolvimento, a G2D também possibilita ao investidor pessoa física internacionalizar e diversificar sua carteira. “Em seu último relatório ‘Top Equity Ideas’, o Goldman Sachs elencou quatro megatendências como pilares para guiar a construção de um portfólio resiliente que está muito alinhado com nossa estratégia desde a nossa criação: avanço tecnológico, os millennials como novo padrão de consumidores, o futuro do setor de saúde e sustentabilidade ambiental”, afirma Pessoa.
(com assessoria)