Fust: Mhnet recebe R$ 60 milhões para ampliar rede no Sul
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quarta-feira, 21, a aprovação de R$ 60 milhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para a Mhnet. O financiamento ocorre por meio do programa que prioriza a conexão de escolas públicas, e também será usado para ampliar a rede da empresa nos três estados do Sul.
O projeto prevê a construção de aproximadamente 874 km de rede de fibra óptica, além da manutenção da conectividade de 57 unidades de ensino localizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná por, no mínimo, dois anos. A empresa estima que a estrutura possibilite 28 mil novas conexões em 36 municípios.
De acordo com o BNDES, o planejamento da Mhnet com recursos do Fust inclui também a implantação de fibra no município de Arabutã (SC) e as localidades de Distrito Industrial (SC), Boa Esperança (SC) e Laranjeira (RS), somando 70 km.
Dados compilados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aponta que a Mhnet, somava 335,6 mil acessos até junho deste ano. Na região Sul, onde tem a maioria deles, ela está entre as sete empresas com a maior base de clientes de banda larga fixa.
Em maio desde ano, em decorrência das enchentes, a Mhnet foi uma das empresas que teve a infraestrutura danificada, no entanto, afirma que já realizou os reparos com recursos próprios.
Atualmente, a prestadora atende 398 municípios. Além da Região Sul, a base de acessos inclui localidades do Mato Grosso do Sul e São Paulo.
Balanço
Segundo o BNDES, desde outubro de 2023, o banco já aprovou R$ 616,7 milhões para dez projetos do Fust, em 215 municípios de 12 estados (Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Tocantins e Rio de Janeiro).
Especificamente no âmbito do educação conectada, ao todo, os projetos apoiados contemplam a expansão da internet de banda larga para 227 escolas públicas, beneficiando mais de 29 mil alunos, segundo a estatal.
Com informações do BNDES*