Ferramenta calcula necessidade de internet do usuário
O Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações (Ceptro.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) lançou hoje, 27, a ferramenta “Internet que Preciso “. O recurso visa ajudar consumidores a saberem quanta internet precisam no dia a dia.
A partir das respostas ao formulário disponível na página, calcula-se o volume de banda larga recomendada para o perfil de usuário. O serviço está disponível de forma gratuita. A ferramenta também avalia a qualidade da conexão na internet a partir do medidor SIMET (Sistema de Medição de Tráfego Internet do NIC.br). Com isso, busca facilitar a jornada do consumidor e identificar suas reais necessidades. O usuário recebe recomendações sobre qual é a banda mais adequada para seu perfil.
“O esforço vem justamente na construção de uma metodologia que traduza métricas tecnológicas complexas em algo acessível ao público geral, vinculando os usos ou atividades mais comuns às métricas de qualidade de internet”, pontua o analista de projetos do NIC.br e um dos responsáveis pela iniciativa, Paulo Kuester Neto.
O Ceptro.br elaborou a fórmula com base em três métricas: velocidades de download, latência e perda de pacotes. O último está relacionado com a percepção de serviços lentos, interrupções na conexão ou perda total da conectividade. Os requisitos para o cálculo variam conforme o número de pessoas e os dispositivos conectados e atividades realizadas.
Em busca de provedores na região
O Internet que Preciso também indica os provedores que atuam no local da consulta. Em nota, o NIC.br informou que a ferramenta usa dados anônimos e tratados de forma estatística. “A maioria das conexões Internet no Brasil é fornecida por pequenas empresas. Algumas delas não têm site nem grande divulgação”, explica o diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento do NIC.br, Milton Kashiwakura.
Além disso, a ferramenta mostra a qualidade da cobertura oferecida na área. Para tanto, utiliza as mesmas três métricas mencionadas anteriormente. O resultado exibe apenas dados de provedores que já tiveram medição via SIMET.
“Quanto mais medições houver, mais completa a ferramenta ficará ao longo do tempo”, afirma o diretor-presidente do NIC.br, Demi Getsckho. “É importante que os provedores de acesso à internet que queiram ser listados como opção para os consumidores também participem do processo, fazendo suas próprias medições. Assim entrarão no ‘radar’ da ferramenta”, completou.