Fed aumenta juros nos EUA e Fitch melhora nota do Brasil
O Federal Reserve (FED) , o Banco Central dos Estados Unidos, decidiu elevar os juros básicos da economia em 0,25 ponto percentual. Assim, a taxa passa a oscilar dentro de uma banda entre 5,25% e 5,50% ao ano.
A decisão foi unânime entre os membros do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês)e veio em linha com o esperado. Os juros básicos dos EUA não chegavam a 5,5% desde janeiro de 2001. Na reunião de junho, o Fomc havia mantido os juros inalterados, após dez altas consecutivas.
Na reunião do mês passado, o Fed interrompeu o ciclo de aperto monetário iniciado em março do ano passado. De lá para cá, a autoridade elevou os juros onze vezes. Mas a autoridade monetária já havia indicado ver mais duas altas até o final do ano.
O Fed afirma que segue avaliando a necessidade de extensão de uma política de aperto para trazer a inflação dos Estados Unidos à meta de 2%.
Brasil
O dólar voltou a se desvalorizar frente ao real, hoje. O câmbio caiu após a decisão dentro da expectativa do Fed aumentar as taxas de juros em 0,25 pp.
Já a Bolsa fechou com alta. Esta é a quinta alta seguida do Ibovespa, algo que não acontecia desde a primeira semana de julho. com Máxima: 122.746,72 e Mínima: 121.370,43
Hoje também a agência de classificação de risco Fitch elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável. O país havia sido rebaixado para o patamar BB- em 2018, em meio à crise nas contas públicas e pela não aprovação, na época, da reforma da Previdência no governo de Michel Temer.
“A atualização do Brasil reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado em meio a sucessivos choques nos últimos anos, políticas proativas e reformas que apoiaram isso e a expectativa da Fitch de que o novo governo trabalhará para melhorias adicionais”, diz o comunicado da Fitch.
(com agências)