Fabricação de phablets vai superar a de smartphones em 2019, prevê IDC

China continuará a ser principal mercado consumidor de smartphones com telas maiores que 5,5 polegadas pelos próximos quatro anos, conforme estimativa da consultoria.

phablet huawei ascend mate_7

A consultoria IDC publicou nesta quarta-feira, 29, uma projeção a respeito do mercado mundial de smartphones. No material, calcula que a quantidade de phablets (celulares com telas maiores que 5,5 polegadas) despachados pelas fabricantes vai superar a de smartphones tradicionais em 2019.

A consultoria estima que o mercado mundial de smartphones vai crescer até 2021, passando dos 1,5 bilhão de unidades vendidas para 1,7 bilhão. Desses totais, os phablets são hoje 611 milhões de unidades, e passarão para 1 bilhão. Significa um crescimento médio anual de 18,1%. Para os smartphones menores, haverá retração nas vendas, em média, será de 7,4%.

Esse avanço dos phablets no mercado de smartphone tem duas características essenciais: é capitaneado por aparelhos com sistema operacional Android; e liderado por empresas chinesas, uma vez que o mercado do país asiático é o que mais consome essa categoria de produto. Mas a Apple já se beneficia dessa tendência. A IDC calcula que 41,2% das venda da empresa serão dos modelos Plus e X neste ano, devendo superar a marca de 50% ano que vem.

“Em 2012, os phablets representavam apenas 1% dos despachos de smartphone das fabricantes, e agora se aproximam dos 50%”, lembra Ryan Reith, responsável pelo relatório. Segundo ele, o aumento da demanda pela categoria se sustentará enquanto o usuário continuar a fazer do celular sua central de entretenimento, para consumo de vídeo, games, mídia social.

Plataformas mais usadas

A IDC também divulgou hoje o ranking dos sistemas mais usados. No caso, a disputa é extremamente concentrada entre Android e iOS. O sistema operacional criado pelo Google tem 85,1% do mercado. A expectativa é que atinja 85,3% de participação em 2021.

Já o sistema da Apple tem hoje 14,8%, e atingirá 14,6% em 2021. Ao mesmo tempo, sistemas alternativos, que no momento detêm apenas 0,1% de share, tendem a desaparecer por completo.

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Da Redação

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