EUA tentam prevenir ataques cibernéticos nas eleições estaduais

Escaldados com a suposta interferência russa nas eleições presidenciais de 2016, os EUA já começaram um programa de treinamento para prevenir ataques cibernéticos nas eleições estaduais que ocorrem dentro de dez meses.

Grand-Kremlin-Palace-MoscowNo último final de semana,  o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos reuniu em Washington os funcionários responsáveis pelas eleições estaduais que acontecerão dentro de dez meses naquele país com objetivo de debater principalmente estratégias destinadas a prevenir ataques cibernéticos eleitorais da Rússia ou de outros. Essas sessões tomaram lugar das tradicionais conferências sobre tópicos estratégicos sobre a administração eleitoral.

Segundo Chris Krebs, funcionário de segurança cibernética do Departamento de Segurança Interna (DHS), no ano passado 21 estados experimentaram a tentativa inicial de ataque a seus sistemas por hackers russos e um pequeno número de redes ficou comprometida. As máquinas de votação não foram diretamente afetadas e não há evidências de que nenhum voto foi alterado, dizem as autoridades.

Enquanto praticamente todos os 50 estados tomaram medidas desde a eleição de 2016 para comprar equipamentos mais seguros, expandir o uso de cédulas de papel, melhorar o treinamento cibernético ou procurar ajuda federal, de acordo com grupos que acompanham a segurança eleitoral, alguns funcionários das conferências expressaram um sentido adicional de urgência. Isso em função das acusações de que cidadãos e empresas russas teriam tentado interferir nas eleições de 2016 por meio de propaganda falsa nas redes sociais destinada a impulsionar a candidatura Trump.

O DHS assumiu a liderança no trabalho com os estados para melhorar a segurança da máquina de votação, mas nenhuma agência federal é especificamente responsável pelo combate à propaganda on-line. Durante a conferência, vários secretários de estados disseram que precisavam de uma notificação mais rápida dos parceiros federais sobre não apenas as tentativas de violar os sistemas de votação, mas também sobre as campanhas de desinformação. (Com noticiário internacional)

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Da Redação

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