Estudo de IoT diz que parte dos recursos poderá vir do orçamento
Nem todo o dinheiro para o desenvolvimento das 76 ações que deverão compor o Plano Nacional de Internet das Coisas vai vir de novas fontes. De acordo com Maximiliano Martinhão, secretário de Política de Informática do MCTIC, o estudo contratado pelo BNDES identificou uma série de fontes no Orçamento da União que poderão priorizar as ações de fomento à IoT no Brasil, quando for editado o Plano Nacional de IoT, cujo decreto deve ser publicado até o final do ano.
Martinhão disse que, no âmbito da pesquisa e desenvolvimento, vão ser desenvolvidos projetos pelo CPqD com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). Com recursos provenientes das obrigatoriedades dos incentivos fiscais da Lei de Informática foram elencados os seguintes projetos: na área da saúde, com a USP e o Hospital das Clínicas; na de manufatura avançada, com o Certi, de Florianópolis; e na do ecossistema de cidades inteligentes, com o Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP.
Para o apoio de 50 start ups para o desenvolvimento de projetos para IoT serão acionados o Programa de Apoio a Start Ups, do MCTIC, com recursos da Finep. O BNDES, por meio de suas linhas, vai financiar o desenvolvimento de infraestrutura e, segundo Carlos da Costa, diretor de Planejamento e Pesquisa do banco, vai apoiar tanto empresas grandes que precisam se expandir como as novas empreendedoras. Ele destacou, ainda, que o BNDES tem interesse em apoiar as “unicórnios”, empresas que faturam mais de R$ 1 bilhão, caso da brasileira Totvs, que praticamente nasceu a partir de ação do BNDES que apoiou a empresa de empresas nacionais de TICs.