Compartilhamento de redes pode acelerar ultra banda larga na América Latina

A FTTH (fibra até as residências) deverá ocupar 20% do mercado de banda larga fixa dos países da América Latina em três anos. Avanços mais acelerados dependem de políticas públicas, defenderam executivos durante o Fiber Connect Latam 2019

A ultra banda larga, fornecida por tecnologias como FTTH (fibra até a residência), deverá representar, em três anos, entre 17% a 22% dos mercados latino-americanos de banda larga fixa, estimam executivos do setor. Para acelerar essa expansão, o compartilhamento de redes deve ser estimulado, defenderam hoje, 27, executivos presentes ao Fiber Connect LATAM 2019, que acontece em São Paulo.

” O compartilhamento de infraestrutura pode aumentar a velocidade de implantação das redes”, afirmou Esteban Cataldi, gerente senior de Engenharia da Telefônica Argentina. “O compartilhamento libera recursos para as operadoras investirem em mais serviços inovadores”, completou Carina Gonçalves, consultora senior da Frost and Sullivan.

Segundo Jorge Letelier, vice-gerente de Evolução Tecnológica, Planejamento Estratégico e Acesso Fixo da Telefónica do Chile, a operadora aposta firme em FTTH também em seu país. E, embora ainda conte com a maioria dos clientes com a tecnologia de ADSL (600 mil), a empresa já levou o FTTH   para 1,2 milhões de residências e tem 430 mil clientes nessa tecnologia. “A banda larga tem penetração de 60% na Argentina e a FTTH deverá representar 17% desse mercado em 2022”, completou Esteban Cataldi.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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