Empresas vão gastar US$ 172 bi em segurança em 2022, diz Intel
A Intel divulgou que as empresas devem gastar US$ 172 bilhões em segurança cibernética neste ano. A fabricante de semicondutores apresentou nesta quarta, 20, pesquisa global que patrocinou, do Ponemon Institute, sobre intenção de compra desse tipo de tecnologia.
De maneira geral, o estudo mostra que as organizações estão procurando fornecedores e soluções que priorizem a inovação de segurança no cenário atual de ameaças em rápida evolução.
A pesquisa foi realizada pelo Ponemon Institute com 1.406 indivíduos nos Estados Unidos, Europa, Oriente Médio, África e América Latina que influenciam na tomada de decisão sobre tecnologia da informação (TI) de suas organizações e sobre o investimento em tecnologias de segurança.
De acordo com o levantamento, 64% dos entrevistados dizem que suas organizações são mais propensas a comprar tecnologias e serviços de provedores de tecnologia que estão liderando a inovação.
Cerca de 36% dos entrevistados adotaram soluções de segurança assistidas por hardware e 47% dizem que suas organizações adotarão essas soluções nos próximos seis meses (24%) ou 12 meses (23%).
Desses mesmos 36% dos entrevistados que usam soluções de segurança assistidas por hardware, 85% dizem que a segurança baseada em hardware e/ou firmware é uma prioridade alta ou muito alta em sua organização. E 64% dizem que é importante que um fornecedor ofereça recursos de segurança assistidos por hardware e software.
Áreas de foco
De acordo com a Intel, as principais áreas de foco para a inovação em segurança dentro das organizações, hoje, são automação de segurança (41% dos entrevistados), segurança no nível de silício (40% dos entrevistados), migração em nuvem (40% dos entrevistados) e educação e treinamento (38% dos entrevistados).
Dentro de todo esse cenário, 53% dos entrevistados dizem que suas organizações atualizaram sua estratégia de segurança por causa da pandemia.
Para a Intel, empresa que, há dois meses, comprou a Tower Semiconductor, as principais descobertas indicam que as organizações estão procurando integrar soluções de segurança baseadas em hardware em suas estratégias de Zero Trust. Das 36% das organizações que usam soluções de segurança assistidas por hardware, 32% dos entrevistados implementaram uma estratégia de infraestrutura do Zero Trust, e 75% dos entrevistados expressaram maior interesse nos modelos da Zero Trust à medida que a pandemia continua e a força de trabalho remota cresce.