Emissoras querem espectro para a TV 3.0

As TVs abertas alegam que precisarão de mais canais para implementar a nova tecnologia que virá com a TV 3.0

atualizada em 10 de setembro

As emissoras de TV abertas não querem ser esquecidas pela Anatel, em sua proposta de formulação de novo regulamento de uso de espectro (RUE). Conforme dirigentes das empresas de radiodifusão,  o Fórum SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre), lançou em julho deste ano uma chamada pública em âmbito nacional e internacional para que os interessados apresentassem as suas tecnologias ao novo sistema de broadcast, conhecido como TV 3.0 que as emissoras querem implantar no Brasil.  Esse novo sistema deve trazer novos modelos de negócios para a TV aberta e demandará uma nova engenharia.

Segundo as empresas de TV,  essa evolução tecnológica da TV aberta irá demandar o uso de novos canais, o que pode criar grandes desafios para a próxima migração tecnológica da TV, visto que a radiodifusão tem perdido espectro para as telecomunicações, desde que os sinais foram digitalizados. Os radiodifusores argumentam que é “premente e necessário garantir a plena disponibilidade de todo o seu espectro, de forma ágil e sem quaisquer dificuldades”. Revindicam, assim, que esse tema não deva ser esquecido pela agência reguladora quando estiver elaborando o novo regulamento.

A matéria foi atualizada a pedido do Fórum SBTVD, que diz ter sido  apenas citado nas contribuições mencionadas com o objetivo de contextualizar as argumentações realizadas e que a posição da entidade é pela manutenção do espectro de radiofrequências atual para o serviço aberto de radiodifusão de sons e imagens.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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