Em reestruturação no mundo, Nokia antevê ano desafiador

Pressão sobre preços e perda de market share na América do Norte no horizonte da empresa, que passa por reestruturação neste ano

A Nokia prevê que 2021 será um ano “desafiador”. A empresa já iniciou uma reestruturação, que reduziu suas unidades de negócio a quatro: redes móveis, infraestrutura de rede, nuvem e serviços de rede, e tecnologias – sua área de licenciamento de patentes.

Conforme Pekka Lundmark, a reestruturação que acaba de ter início “não é algo para que o novo CEO deixe sua marca”, mas um movimento necessário para aproximar a empresa das necessidades dos clientes. Essa simplificação do grupo permitirá, afirma o executivo no relatório anual da empresa, divulgado ontem, 4, enfrentar as dificuldades esperadas para 2021.

Neste ano, avisa Lundmark, deve continuar a perda de market share e derrubada de preços dos equipamentos de rede na América do Norte. Para enfrentar o cenário, a empresa vai anunciar uma série de iniciativas além da já antecipada reestruturação no próximo 18 de março.

A Nokia terminou 2020 com 139 contratos para fornecimento de redes 5G. Também realizou a ativação comercial de 44 redes. Terminou o ano com participação de mercado de 28% em redes 4G e 5G, excluindo-se o mercado chinês.

Avatar photo

Da Redação

A Momento Editorial nasceu em 2005. É fruto de mais de 20 anos de experiência jornalística nas áreas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e telecomunicações. Foi criada com a missão de produzir e disseminar informação sobre o papel das TICs na sociedade.

Artigos: 11111