Em cinco meses, Pix totaliza R$ 787 bi em transações
Em cinco meses de funcionamento, o Pix conta com mais de 206 milhões de chaves cadastradas, segundo os dados fechados pelo Banco Central até 31 de março deste ano. São mais de 80 milhões de usuários cadastrados, sendo 75,6 milhões de pessoas físicas.
Só no mês de março, foram 393,6 milhões de transações, totalizando um volume de R$ 278, 3 bilhões. Desde o início do seu funcionamento até o fim de março, o Pix teve R$ 787 bilhões em volume financeiro.
Um estudo do Data Nubank revelou que o Pix é usado por pessoas de todas as faixas etárias e faixas de renda – os grupos com maior penetração são os de 18 a 30 anos de idade (cerca de 20%) e com receita declarada de R$ 5 mil a R$ 10 mil por mês (19,1%). A penetração entre os clientes com mais de 60 anos foi de 3,3%, segundo a pesquisa.
O novo meio de pagamentos instantâneos mostrou a necessidade dos brasileiros de fazerem transferências fora do horário comercial: 49% das transações por Pix acontecem depois das 17h em dias úteis ou em fins de semana.
Novas funcionalidades
O Banco Central prevê algumas novidades para o Pix em 2021. Entre as funcionalidades, estão a possibilidade de pagar com QR Code mesmo sem acesso à internet. A expectativa do BC é que o QR Code do Pagador esteja disponível até o final de 2021.
Em fevereiro, o Banco Central já havia anunciado que os consumidores poderão fazer o saque em espécie pelo Pix – essa função ainda está em desenvolvimento e deve estar disponível no segundo semestre deste ano. O objetivo é aumentar a capacidade de pontos de saque e melhorar as condições de oferta pelas instituições, reduzindo os custos para usuários finais.
Uma das novas funções deve ser a devolução ágil de recursos pela instituição recebedora, caso haja indícios de fraude ou falha na operação. Essa nova funcionalidade tem previsão para começar a valer no quarto trimestre deste ano.