Economia brasileira deve crescer acima de 2%, prevê presidente Lula

Em abril, o FMI havia reduzido a perspectiva de crescimento econômico do Brasil para este ano. O mercado projeto crescimento de 1,84% do PIB para 23.
Economia deve crescer 2%, diz Lula. Crédito-Freepik
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse hoje, 15, que a economia brasileira deve crescer “2% ou até mais” em 2023 e que deseja provar que o Fundo Monetário Internacional (FMI) estava errado sobre sua perspectiva para o crescimento do país. Em abril, o FMI havia reduzido a perspectiva de crescimento econômico do Brasil para este ano, passando a ver uma expansão de 0,9% em seu relatório Perspectiva Econômica Global, bem abaixo do cenário visto para a América Latina e Caribe.

Em entrevista a um grupo de rádios do Estado de Goiás, Lula ainda afirmou que o governo federal anunciará um novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em 2 de julho. “Nós vamos crescer mais que 0,9%. Nós vamos crescer acima de 2%, 2,5% e se acontecer o que eu estou pensando, a gente pode até crescer um pouco mais”, disse o presidente, referindo-se à estimativa de crescimento da economia brasileira anunciada recentemente pelo FMI.

“Eu disse para ela que eu queria encontrar com ela no final do ano, porque eu vou no final do ano na Índia em uma reunião do G20, e eu quero no final do ano provar para ela que ela estava errada com relação ao PIB brasileiro”, afirmou.

Risco

Ontem, a agência de classificação de risco S&P elevou a perspectiva para a nota de crédito do Brasil de “estável” para “positiva”, afirmando que a mudança reflete sinais de maior certeza sobre a estabilidade das políticas fiscal e monetária, o que pode beneficiar o quadro de crescimento econômico do país.

Lula aproveitou a entrevista para mais uma vez criticar o atual patamar da taxa básica de juros, a Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central e disse que os juros também foram alvo de reclamação de um grupo de empresários do setor de varejo com quem se reuniu na quarta-feira em Brasília. Para Lula, “não tem explicação” para uma Selic em 13,75% ao ano.

O Copom volta a se reunir nos dias 20 e 21 de junho e a expectativa do mercado é que o colegiado mantenha a Selic inalterada, assim como na reunião marcada para o início de agosto.

(com agência Reuters)

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Da Redação

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