E-commerce cresce 5% e fatura R$ 73,5 bi no primeiro semestre

Expectativa para o segundo semestre é de faturamento acima de R$ 90 bilhões, totalizando R$ 165 bilhões em 2022.
E-commerce cresce 5% e fatura R$ 73,5 bi no primeiro semestre - Crédito: Freepik
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As compras no e-commerce, potencializadas pela aceleração digital em tempos de pandemia, já estão consagradas nos novos hábitos dos consumidores. Tanto é que o cenário do primeiro semestre de 2022 pode reiterar esse fato. A ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) aponta um faturamento de R$ 73,5 bilhões. Trata-se de um crescimento de 5% em relação ao mesmo período de 2021.

Para o segundo semestre do ano, a projeção do e-commerce é ainda maior: R$ 91,5 bilhões em vendas, fechando 2022 com um total de R$ 165 bilhões em faturamento. Embora o montante esteja um pouco abaixo do total estimado no início do ano (R$ 169,6 bilhões), a expectativa é de que a Copa do Mundo movimente ainda mais as compras online.

Já o índice MCC-ENET da Câmara Brasileira da Economia Digital, que monitora o desempenho do varejo online do Brasil, aponta crescimento de 7,73% no volume de vendas pela internet em comparação com o mesmo período de 2021.

O cenário para o comércio online parece ser mais satisfatório do que no restante do varejo, que acumula alta de 1,8% no volume de vendas no ano até maio e queda de 0,4% no acumulado de 12 meses, como mostram os dados da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE.

Considerando principalmente os artigos esportivos e eletrônicos, as vendas podem caminhar rumo aos R$ 170 bilhões. Para Alexandre Crivellaro, diretor de inteligência de mercado da ABComm, os fatores que impactam o comércio eletrônico giram em torno do custo do frete e aumento dos juros.

“Ao passo que os números nos mostram crescimento, ainda devemos levar em conta a baixa confiança do consumidor frente a esse momento econômico que enfrentamos. Em se tratando dos varejistas, há o custo do frete. E os reajustes das taxas cobradas pelos marketplaces, que ‘empurram o preço final para cima’, afetam o consumidor diretamente. Além disso, a taxa de endividamento das famílias pode impactar as vendas”, relata.

Em termos globais, de acordo com Global Payments Report 2022, o mercado de comércio virtual do planeta deve crescer 55,3% até 2025, podendo atingir cerca de US$ 8 trilhões em transações.

(com assessoria)

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Redação DMI

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