Drex: BC vai receber propostas de casos de uso para testes
Empresas interessadas em submeter propostas de casos de negócio para testes na segunda fase do Piloto Drex, o real digital, terão entre os dias 14 de outubro e 29 de novembro para se inscrever.
A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 10 de outubro, pelo Banco Central (BC), que também publicou o regulamento para a chamada pública à submissão dessas propostas. “Essas propostas devem envolver casos de negócio para a implementação própria através de smart contracts na plataforma do Piloto”, explica o BC.
A segunda fase do Piloto Drex teve início no final de setembro, quando o BC divulgou os treze temas selecionados pelo Comitê Executivo de Gestão (CEG) da iniciativa a serem desenvolvidos. Na ocasião, a autarquia também informou os desenvolvedores de cada tema, compostos por 16 consórcios ou empresas que já estavam engajados nos testes do Drex.
Quem pode participar
Segundo o BC, poderão participar do projeto-piloto do real digital instituições que atuam no mercado financeiro e que, necessariamente, tenham a capacidade de testar o modelo proposto. Isso inclui transações de emissão, de resgate ou de transferência de ativos. Também será levada em conta a capacidade de executar a simulação de fluxos financeiros decorrentes de eventos de negociação, quando aplicável ao caso em teste.
Veja os temas e seus desenvolvedores já divulgados pelo BC:
Cessão de recebível: ABC e Inter
Crédito colateralizado em CDB: BB, Bradesco e Itaú]
Crédito colateralizado em títulos públicos: ABBC, ABC e MB
Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance): Inter
Otimização do mercado de câmbio: XP-Visa e NuBank
Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos: ABC, Inter e MB
Transações com Cédula de Crédito Bancário (CCB): ABBC
Transações com debêntures: B3, BTG e Santander
Transações com ativos do agronegócio: TecBan, MB e XP-Visa
Transações com créditos de descarbonização (CBIO): Santander
Transações com automóveis: B3, BV e Santander
Transações com imóveis: BB, Caixa e SFCoop
Transações com ativos em redes públicas: MB