DPR amplia número de patentes

Do início do ano para cá, a empresa passou de 60 para 82 produtos patenteados, dos quais quatro obtidos em fóruns da Colômbia e República Dominicana.
DPR amplia número de patentes. Crédito-Divulgação-tele.Síntese
Segundo Douglas Dias, a empresa já obteve 82 patentes nacionais e internacionais. Crédito-Divulgação-Tele.Síntese

A DPR e sua fábrica de Sorocaba, voltada para a produção de produtos para as redes ópticas de banda larga fixa, amplia o número de patentes registradas no Brasil e no exterior. Do início do ano para cá, a empresa passou de 60 para 82 produtos patenteados, dos quais quatro obtidos em fóruns da Colômbia e República Dominicana.

Com 20 profissionais voltados para a pesquisa e desenvolvimento e investimentos de 5% do faturamento em P&D por ano, a empresa conta hoje com 102 processos de patentes. As patentes são todas relacionadas a produtos usados nas redes de banda larga fixa. Expressões que antes eram apenas conhecidas pelos engenheiros e instaladores de redes de telecom – como cordoalha, CTO (caixa de terminação óptica), CEO (caixa de emenda óptica), ou PTO (ponto de terminação óptica) – tornaram-se voz corrente no setor, à medida da expansão do número de provedores regionais de internet. 

Os produtos com patentes da DPR estão praticamente todos relacionados a esse universo. Douglas Dias, diretor Comercial da empresa, exemplifica um desses processos: ” você sabia que as formigas gostam dos cabos de fibra óptica? Pois desenvolvemos e patenteamos uma CTO (ou caixa que é instalada na rede que chega à casa do assinantes) totalmente vedada, que garante a blindagem contra formigas e outros insetos. Muitas vezes, a banda larga do assinante fica instável porque as formigas comem as pontas das fibras, e o técnico da empresa tem dificuldade para encontrar o problema”, explica a razão da empresa ter se dedicado a encontrar uma alternativa de blindagem dessas caixas.

Com a fabricação seguindo o Processo Produtivo Básico (PPB) da Lei de Informática, para utilizar os benefícios fiscais da produção local da lei, a empresa atende tanto ao mercado dos ISPs como o das grandes operadoras. Atua, por sinal, em diferentes países da América Latina  como fornecedora de uma das grandes operadoras de banda larga da região.

Para Dias, o mercado de ISPs continuará a crescer por pelo menos mais cinco anos, embora este ano, avalia, tenha se focado mais na ativação de clientes do que na expansão da cobertura. ” Este foi o ano de rentabilizar  mais as home passeds”, afirmou.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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