Dona da Claro descarta interesse em comprar a Sky brasileira

Segundo o CEO, Daniel Hajj. a operação brasileira "está na direção certa" e não há intenção do grupo em fazer consolidação no mercado de TV paga.

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O CEO da América Móvil, Daniel Hajj, descartou hoje, 3, durante a conferência com os analistas, qualquer interesse de sua empresa em comprar a operação de TV paga no Brasil da AT&T,  a Sky, caso ela seja colocada à venda. “Ouvi rumores de que a operação brasileira de TV paga da AT&T poderia estar à venda, mas não temos interesse e nem estamos tentando consolidar esse mercado no Brasil”, afirmou o executivo.

A venda das operações brasileiras pela operadora norte-americana poderá ser uma obrigação regulatória, a depender da decisão dos Estados Unidos para a intenção de compra da Time Warner pela AT&T.

Assinalou que, se em 2016 a economia brasileira exigiu demais das empresas, vê sinais de melhora  esse ano. E aponta que as subsidiárias aqui instaladas (Claro, Embratel e NET) estão melhor posicionadas para esse crescimento econômico esperado.

Hajj avalia que, se a operação de celular não apresentou crescimento no mercado brasileiro, o importante é que “está melhorando os seus resultados trimestre a trimestre”. E informou que a estratégica do grupo é reduzir o subsídio aos smartphones em todos os países onde atua.

México

O executivo voltou a criticar a regulação no México que, segundo ele, obriga a sua empresa a subsidiar (pela tarifa de interconexão) empresas como a AT&T e Telefónica, enquanto adota medidas contrárias à convergência, visto que impede a América Móvil de obter a outorga de TV por assinatura.

Indagado por um analista se a empresa já teria entrado com o pedido de licença de junto a agência mexicana, Hajj afirmou que a América Móvil está cumprindo todas as regras estabelecidas como condição para a liberação dessa licença,  e que irá pleitear a autorização à agência  no momento adequado.

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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