Dólar fecha em R$ 5,11 e bolsa cai quase 3%

O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, a B3, passou quase todo o pregão em baixa, e fechou em queda de 2,73%, aos 102.598 pontos. Com isso, a bolsa brasileira teve a sétima queda seguida e zerou os ganhos em 2022. Agora, o índice acumula queda de 1,27% no ano.

As ações da Eletrobras, que estrearam nesta segunda-feira na B3 como uma empresa privatizada, seguiram o mesmo ritmo e caíram 2,20%.

A queda foi generalizada na bolsa brasileira, com destaque para ações mais sensíveis a aumento de juros, como as empresas aéreas, varejistas, além das companhias ligadas a commodities.

Em movimento contrário, o dólar subiu 2,56%, cotado a R$ 5,1146. No exterior, a moeda americana atingiu sua máxima em 20 anos frente a outras moedas globais.

No exterior, os mercados foram pressionados pelos temores de altas mais agressivas nas taxas de juros nos Estados Unidos, após a publicação na sexta-feira de da inflação americana mais alta que o previsto. O Federal Reserve (Fed) anuncia na quarta-feira, 15, a nova taxa de juros nos EUA. Os mercados esperam ao menos um novo juste de 0,5 ponto percentual.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central também anuncia na quarta-feira a nova taxa básica de juros da economia brasileira. A expectativa é de elevação de 0,50 ponto percentual, para 13,25%.

Mercados fecham em queda e petróleo em alta

Os mercados no exterior fecharam as negociações desta segunda-feira em queda. Nasdaq perdeu 4,68%; S&P, 3,88%; e Dow Jones, 2,79%.

A Bolsa de Londres teve queda de 1,53%, e a de Frankfurt, de 2,43%. Em Paris, houve desvalorização de 2,67%.

Na Ásia, as perdas foram ainda maiores: no Japão, a Bolsa caiu 3,01%; em Hong Kong, a perda foi de 3,39%. Já na China, a queda foi de 0,89%.

Em sessão volátil, os preços do petróleo terminaram em alta, com a oferta global apertada. O contrato para agosto de Brent subiu 0,21%, a US$ 122,27 por barril, enquanto o do WTI valorizou 0,11%, indo a US$ 118,25.

(com agências)