Desemprego cai e população ocupada bate novo recorde

De acordo com IBGE, número de trabalhadores chegou a 102,5 milhões; já a taxa de desemprego caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto, menor taxa para um trimestre encerrado no mês desde início da série histórica, em 2012

Desemprego cai e população ocupada bate novo recorde

Divulgados nesta sexta-feira, 27 de setembro, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o mercado de trabalho segue aquecido no país, com desemprego em queda e recorde no número de trabalhadores.

A pesquisa aponta que a taxa de desemprego caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto, o que representa um recuo de 0,5 ponto percentual (p.p.) na comparação com o trimestre anterior (março a maio), que registrou 7,1%. Já frente ao trimestre móvel de 2023, a queda é de 1,2 p.p. (7,8%). De acordo com o IBGE, essa foi a menor taxa para um trimestre encerrado em agosto na série histórica da Pnad Contínua, que teve início em 2012.

Em número, a população desocupada, ou seja, aquela que está em busca de um novo emprego, caiu para 7,3 milhões de pessoas, menor contingente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

No trimestre, houve uma diminuição de 6,5% no número de pessoas desocupadas, o que significa 502 mil pessoas a menos em busca de trabalho. Na comparação com o mesmo trimestre móvel do ano passado, a queda foi ainda maior, de 13,4%, ou 1,1 milhão a menos de pessoas buscando emprego.

Ao mesmo tempo, o número total de trabalhadores no país bateu novo recorde e chegou a 102,5 milhões. Na comparação com o trimestre anterior (março a maio), o crescimento foi de 1,2%, ou 1,2 milhão de trabalhadores. Já frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, o contingente avançou 2,9%, o que equivale a 2,9 milhões de trabalhadores.

Vale observar que, no setor privado, o trimestre teve abertura de 882 mil postos de trabalho, 1,7% de crescimento. Os empregados do setor chegaram a 52,9 milhões.

“A baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”, comentou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.

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Redação DMI

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