Depois de expandir presença para AL e EUA, Seal Telecom mira Europa

A Seal Telecom está presente em cinco países da América Latina, abriu escritório nos Estados Unidos e no próximo vai para a Europa, afirma seu diretor Cristiano Felicíssimo

Em pouco mais de 10 anos, a Seal Telecom, deixou de ser uma empresa de venda e integração de equipamentos de videoconferência em São Paulo para se tornar uma empresa com sete filiais no Brasil, presença em cinco países da América Latina e dois escritórios nos Estados Unidos, com faturamento este ano de R$ 320 milhões e crescimento de 20% há muitos calendários. O motivo, explica CristianoFelicissímo, diretor de pré-vendas, é que a corporação passou a fazer engenharia de projetos.

Se o crescimento de dois dígitos é constante há mais de cinco anos, a ampliação da presença para fora de São Paulo e fora do país iniciou-se há dois anos. E agora, não deve parar mais. “No próximo ano, estaremos abrindo escritórios da Europa”, afirma Felicissímo.

Se a expertise com os sistemas de vídeo conferências se mantém – a ponto de a empresa possuir seu próprio sistema de broadcast para atender aos clientes- seu portfólio de soluções engloba um variado espectro, que passa por ofertas de Saas, firewalls, segurança predial, cyber segurança,  NOC, SOC,telefonia IP entre outros. “Atuamos com mais de 140 fornecedores”, afirma o executivo.

E se em seu portifólio de clientes estão desde universidades públicas, como a Unicamp, também cabem empresas de petróleo, de telecomunicações (as quatro maiores teles estão em sua lista) Secretarias de Segurança Pública de diferentes estados e municípios.

O desafio para o próximo ano, afirma Felicissímo, é ampliar o portfólio de soluções de segurança cujos gastos dos clientes concentrem-se mais no Opex (custos operacionais) do que no Capex (investimentos).

LGPD

Com esse amplo leque de tecnologias, Felicíssimo constata, no entanto, que mesmo as grandes corporações brasileiras ainda têm muitas dúvidas sobre como poderão aplicar a Lei Geral de Proteção de Dados.

Como fazer para  impedir em um prédio automatizado que uma pessoa esteja na lista daquelas autorizadas, por exemplo, poderá ser um problema, tendo em vista que não poderá haver um tratamento unificado pelas biometrias de cada cidadão. “Há muitas dúvidas em dierentes os procedimentos”, asseverou.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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