De caixa eletrônico ao Drex, TecBan amplia atuação

O Banco24Horas, rede independente de autoatendimento bancário, é uma das 22 soluções da TecBan para o setor financeiro. Mas, de olho na evolução do sistema financeiro no país, a empresa também investe em inovações de Open Finance e Drex, o projeto de moeda digital do Banco Central (BC).

“Ao longo dos últimos 41 anos, a TecBan passou por diversas transformações para se adaptar às necessidades e à evolução do sistema financeiro. Atuamos como infraestrutura para esse mercado e nos posicionamos em um ponto crucial, que é a integração entre o físico e o digital, onde ambas as experiências se complementam”, afirma Luiz Fernando Lopes, gerente de produtos digitais da TecBan.

De acordo com ele, o fato de a empresa estar presente em mais de 1.200 municípios, por meio dos caixas eletrônicos, permite conhecer de perto a realidade brasileira, “Isso auxilia a compreender os diversos “Brasis” existentes e as necessidades de nossos clientes e da população. O Banco24Horas é um importante canal, em alguns locais o único, para que a população faça suas operações financeiras, mas estamos diversificando nossa atuação no mercado com diversos outros produtos”, diz.

Open Finance

Um dos exemplos apontados pelo gerente é a plataforma que a TecBan desenvolveu para participar do Open Finance. A empresa, que se coloca como pioneira nessa frente, tem no mercado uma plataforma que é Open Finance as a Service, isto é, uma estrutura para ser utilizada por instituições financeiras no compartilhamento de dados do sistema aberto.

Em outras palavras, a TecBan auxilia a empresa cliente a ingressar no Open Finance adequando suas bases de dados e APIs de forma a serem aceitos pelo ecossistema do Banco Central. A ferramenta faz todo o processo desde a autenticação de usuários que aceitam compartilhar seus dados até a gestão desses consentimentos.

“Nossa plataforma foi desenvolvida de forma modular para agregar valor aos nossos clientes. De um lado, ela fornece toda a ‘abstração’ de tecnologia, infraestrutura e adequação à evolução do arcabouço regulatório, permitindo que as Instituições concentrem seus esforços na geração de negócios. Por outro lado, oferecemos soluções para facilitar e potencializar a geração de negócios, seja por meio de dados, ferramentas como IA e expertise, afirma Lopes.

De olho na moeda digital

A TecBan também se prepara para atuar quando o Drex, a moeda digital brasileira, for lançada. No ano passado, a empresa apresentou um caso de uso do Drex numa edição especial do programa Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift), promovido pela Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) em parceria com o BC.

O caso de uso apresentado pela TecBan é uma solução de logística para e-commerce utilizando o Drex. No modelo, que funciona como uma espécie de armário inteligente, o pagamento só é liberado quando o comprador insere o código de compra e pega a encomenda. “Isso resolve um problema de confiança entre vendedor e comprador. Na ocasião, esse foi o único caso de uso que integrava o mundo digital da blockchain com o físico e trouxe diversos desafios e insights para análise do BC”, lembra Lopes.

Depois disso, a TecBan criou um consórcio bastante diversificado, que inclui instituições com diferentes tamanhos e licenças, além de empresas de tecnologia de software e hardware.

Fazem parte do consórcio, que é liderado pela TecBan, Pinbank Brasil, Dinamo, Banco Arbi, Ntokens, Clear Sale, Foxbit, CPQD, AWS e Parfin.

“Esse processo tem sido bastante rico em termos de aprendizado, pois com diferentes visões e necessidades podemos garantir que teremos uma plataforma segura, que respeita a confidencialidade dos dados e seja acessível para todas as instituições”, afirma Lopes.

Para o gerente de produtos digitais da TecBan, a empresa está preparada para seguir atuando na oferta de soluções para o sistema financeiro. “Assim como facilitamos o acesso ao dinheiro físico, continuaremos facilitando o acesso em seu formato digital”, finaliza.