Cresce número de remoções de anúncios de software pirata no Brasil
As empresas que fazem parte da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) removeram 45.374 conteúdos ilegais da internet nos primeiros seis meses do ano. O número é 11% mais alto que no mesmo período do ano passado.
Os dados da entidade revelam que houve avanço da quantidade de anúncios vendendo software pirata identificados e retirados. Dos mais de 45 mil conteúdos removidos, 24.578 eram anúncios e 1.419 anunciantes em sites de leilão, um aumento de 22% em relação a 2018. Outros 19.330 links também foram removidos, o que representa um decréscimo de 2%. A entidade ainda analisou diversos sites ao longo do ano e removeu 46, representando um aumento de 39%.
A pirataria de software é a prática de reproduzir ilegalmente um programa de computador, sem a autorização expressa do titular da obra e, consequentemente, sem a licença de uso.
Segundo Rodolfo Fücher, presidente da Abes, softwares piratas trazem consigo riscos e abrem vulnerabilidades nas máquinas que em que são usados. “Esse aumento da disponibilidade de software ilegal, pode justificar o resultado do relatório Fast Facts da Trend Micro, no qual o Brasil está em segundo lugar no ranking de países mais afetados por ransomware, com 10,64% das ameaças globais”, diz.
A associação derrubou mais de 687 mil conteúdos ilegais desde o início, em 2005, do monitoramento da internet realizado entre e por seus associados. Além do monitoramento, a entidade conta com o apoio da parceria do Programa de Proteção à Propriedade Intelectual, do Mercado Livre, que promove a remoção de produtos piratas anunciados dentro de seu portal. (Com assessoria de imprensa)