Conselho da Oi insiste em decisão do juiz sobre assembleia

Em resposta ao fundo Société Mondiale , ligado a Tanure, o conselho de administração da Oi afirma também que a assembleia não teria competência legal para deliberar sobre todos os assuntos.

shutterstock_ Shawn Hempel_negocios_xeque_mateEm resposta ao pleito do fundo Société Mondiale, ligado ao empresário Nelson Tanure, que protocolou na CVM novo pedido de convocação de assembleia da Oi, na última sexta, ontem, foi a vez do Conselho de Administração da Oi protocolar a sua decisão no xerife brasileiro.

Conforme o conselho, a convocação de assembleia para imputar responsabilidade aos atuais administradores da Oi, como pleiteia o fundo, poderia implicar mudança no próprio conselho, e entende por isso que somente com autorização judicial essa convocação poderia ser realizada.

Os conselheiros da operadora brasileira, que está em recuperação judicial, também afirmam que a assembleia a ser convocada não teria competência legal para deliberar sobre alguns assuntos que estão sendo pleiteados pelo fundo.

Entre eles,  a anulação da AGE realizada em março de 2015, na qual ficou decidida a permuta de ações entre Oi e Portugal Telecom SGPS – hoje, Pharol. O fundo quer também processar a própria operadora  Oi, Santander, administradores e ex-administradores concessionária e os controladores portugueses reunidos na Pharol.

O conselho autorizou ainda a Oi a contratar jurista para emitir parecer sobre os pleitos do fundo para a convocação da assembleia.

 

 

 

 

 

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Da Redação

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