Confiança dos Serviços tem maior alta desde 2013 e Comércio cai
O Índice de Confiança dos Serviços (ICS), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu 2,2 pontos de junho para julho deste ano e atingiu 100,9 pontos, em uma escala de zero a 200. Foi a quinta alta consecutiva.
O indicador chegou ao seu maior nível desde setembro de 2013, quando somou 101,5 pontos. É a primeira vez, também desde setembro de 2013, que ele superou os 100 pontos.
Expectativas
O resultado foi provocado pelas melhoras nas percepções em relação tanto ao presente quanto ao futuro. O Índice da Situação Atual avançou 2,7 pontos e chegou a 100,8, maior patamar desde novembro de 2012 (102 pontos). Já o Índice de Expectativas cresceu 1,6 ponto e atingiu 100,9 pontos, melhor resultado desde outubro do ano passado.
Para Rodolpho Tobler, economista da FGV, o período eleitoral pode elevar a incerteza na economia, mas as medidas de estímulo adotadas recentemente pelo governo devem resultar em um terceiro trimestre mais positivo do que inicialmente esperado.
Confiança no comércio tem queda
Já o Índice de Confiança do Comércio (Icom), também medido pela FGV caiu 2,2 pontos em julho, na comparação com junho, e chegou a 95,1 pontos, em uma escala de 0 a 200. A queda veio depois de duas altas consecutivas.
Empresários de quatro dos seis segmentos do comércio pesquisados pela FGV tiveram queda na confiança.
O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no presente, caiu 2,9 pontos e chegou a 105,6. Já o Índice de Expectativas, que mede a percepção do empresariado em relação ao futuro, caiu 2,7 pontos e atingiu 84,8.
A inflação e os juros altos, aliados a níveis baixos da confiança do consumidor, devem segurar uma retomada mais consistente do setor, segundo Rodolpho Tobler, economista da FGV.
(com Agência Brasil)