Confiança do consumidor atinge maior patamar

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve alta de 3,8 pontos neste mês, para 78,6 pontos, o maior nível desde agosto de 2021 (81,8).
Confiança do consumidor atinge maior patamar - Crédito: Freepik
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A confiança do consumidor no Brasil alcança o maior patamar nos últimos oito meses, em função do maior controle  da pandemia e da medidas de liberação de saques e acesso ao crédito, conforme informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) em relatório divulgado nesta segunda-feira, embora a inflação e os juros continuem preocupando as famílias.

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve alta de 3,8 pontos neste mês, para 78,6 pontos, o maior nível desde agosto de 2021 (81,8).

A alta da taxa foi puxada, principalmente, pelo abrandamento da pandemia com o aumento de índice de brasileiros vacinados e também ao pacote de medidas anunciadas para tornar mais leve a pressão e dos juros sobre os brasileiros.

Apesar dessa melhora e da redução do pessimismo em relação ao mercado de trabalho, a inflação e os juros elevados ainda preocupam as famílias, reforçou a confiança do consumidor, elevando a cautela na realização de compras de alto valor, afirmou  Viviane Seda Bittencourt, coordenadora da pesquisa, em comunicado.

“Os resultados positivos deste mês parecem estar relacionados ao fim do surto da variante Ômicron e ao anúncio de um pacote de medidas para aliviar a pressão da inflação e dos juros sobre as finanças familiares mediante a liberação de saques do FGTS, antecipação de 13º de aposentados e facilitação de acesso ao crédito”, disse Bittencourt.

No mês passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) saltou 1,62%, maior taxa para um mês de março desde 1994, antes da implantação do Plano Real.

Em 12 meses, a alta foi de 11,30%, a mais intensa desde outubro de 2003 (13,98%). Num contexto de inflação crescente, o Banco Central (BC) tem promovido há mais de um ano um forte ciclo de aperto monetário. Atualmente, o Sistema Especial de Liquidação de Custódia (Selic) encontra-se no patamar de 11,75%.

(Com assessoria)

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Redação DMI

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