Compartilhamento não é regra na IoT, diz WND

Enquanto para a American Tower,o importante é ter redes compartilhadas, para a WND, a IoT estimula diferentes modelos de negócios.
Projetado pelo Freepik
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O compartilhamento de infraestrutura, se é uma meta frequente das operadoras de celular, deixa de ser verdade absoluta quando se trata do mundo da Internet das Coisas (IoT). Pelo menos é o que defende José Almeida, diretor de ecossistemas e parcerias da WND, operadora dedicada na oferta de conectividade para a IoT. “Compartilhar é possível, mas compartilhar sempre, não”, afirmou o executivo.

Isso porque, explicou, na IoT, o modelo de negócios não é igual ao da internet entre pessoas,  e,  tanto pode demandar uma rede dedicada para a segurança pública, como uma rede de celular baseada em modelos centralizados. “O importante é a diversidade”, completou.

Já  para Flavio Cardoso, vice-presidente e diretor geral Brasil da American Tower, o compartilhamento traz um grande potencial de economia de custos, além de permitir que as empresas se especializem nas ofertas de serviços dedicadas.

Segurança

Para Messias  Maduro, presidente do Conselho Fiscal da Abranet, a proteção das redes IoT ainda é um dos maiores gargalos do ecossistema. ” Vale assinalar que na IoT, todos os endereços serão IP, o que significa que aumenta muito o tráfego malicioso a invadir a rede, que não poderá ter disrupção no serviço”, observou.

Eduardo Santini, diretor da KPMG, assinalou que o Brasil é o país com o maior número de coisas infectadas por cyber ataques, e que a invasão das coisas a ser feita pelas redes Wi-Fi também irá afetar diferentes camadas das redes. de telecom.

 

 

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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