Com US$ 20 bi, fundo Brasil-China para infraestrutura sai do papel

Do capital do fundo, US$ 15 bilhões virão da China. Mas Brasil e o gigante asiático terão mesmo peso nas decisões de investimento, diz o Ministério do Planejamento.

bandeira república popular da china wikimedia commons

Anunciado em outubro de 2016, finalmente o Fundo Brasil-China tem data para sair do papel. A iniciativa, que terá um montante de US$ 20 bilhões para investimentos em infraestrutura, entra em operação na próxima semana. Segundo o governo federal, o dinheiro será usado para financiar projetos de diferentes setores, inclusive tecnologia avançada, serviços digitais e indústria.

O fundo será administrado pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento. Será constituído por um grupo técnico de trabalho e um comitê diretivo formado por executivos vindos no Ministério da Fazenda, do Planejamento, da Secretaria Geral da Presidência da República e por três representantes chineses.

“De todos os fundos geridos pelo Claifund (fundo chinês para investimento na América Latina), este é o único que tem acordo paritário, ou seja, com decisões do mesmo peso dos dois lados. É uma conquista”, diz Jorge Arbache, secretário de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento.

Quando foi anunciado, há quase um ano, o fundo teria US$ 15 bilhões de capital chinês e US$ 5 bilhões brasileiros. Estes poderia ser trazidos do FI-FGTS, do BNDES e de captação no setor privado. O lançamento oficial do fundo acontece em de 30 de junho, durante evento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em São Paulo. (Com assessoria de imprensa)

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Da Redação

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