Claro, TIM e Vivo arrematam 80 MHz na faixa de 3,5 GHz e poderão comprar mais

As três grandes operadoras levam as frequências nacionais de 5G com ágio que variou entre 5% a 30%, mas não houve oferta pela quarta licença nacional à venda, que será fatiada ainda neste leilão e vendida para as três grandes novamente.
Início Leilão 5G - Crédito: Tele.Síntese
Início Leilão 5G – Crédito: Tele.Síntese

A Claro é a primeira operadora a ter o espectro de 3,5 GHz do país. No leilão do 5G da Anatel, logo depois da conclusão da venda da frequência de 700 MHz, arrematada pela operadora Winity, controlada pelo fundo de privite equity, Pátria, a Anatel deu início à venda dos lotes nacionais de 3,5 GHz. A Claro ofereceu R$ 338 milhões pelo primeiro lote nacional a venda desse espectro. O ágio foi de 5,18%. Ela adquiriu 80 MHz de frequência por 20 anos.

Vivo e TIM também compraram as frequências de 3,5 GHz, os outros dois lotes à venda. A Vivo pagou R$ 420 milhões pelo segundo lote de frequência,  ágio de 30,69% e TIM  pagou R$ 351 milhões, ágio de 9,22%.

A quarta licença nacional, também de 80 MHz, não recebeu qualquer proposta o que significa que a Anatel irá revendê-la, ainda neste leilão para as três maiores operadoras – Claro, Vivo e TIM – que compraram as faixas iniciais. Nesta segunda rodada, esta faixa de 80 MHz será dividida em lotes de 20 MHz, para que as três grandes empresas adquiriam mais espectro, e não “estourem” o teto permitido pela Anatel.

As empresas assumem também várias obrigações de cobertura. Entre elas:

Instalação de erbs 5G nas capitais brasileiras a partir de julho de 22

Instalaçáo de erbe para cada 50 mil habitantes nessas cidades  a partir de julho de 23

Instalação de erbe para cada 30 mil habitantes nessas cidades a partir de julho de 24

Pagar para a migração dos canais de TV , para a rede da Amazônia conectada e pela rede privativa.

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Miriam Aquino

Jornalista há mais de 30 anos, é diretora da Momento Editorial e responsável pela sucursal de Brasília. Especializou-se nas áreas de telecomunicações e de Tecnologia da Informação, e tem ampla experiência no acompanhamento de políticas públicas e dos assuntos regulatórios.
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